A comissão técnica do Paraná comandada pelo preparador físico Marcos Walczak e pelo fisiologista Julimar Luiz Pereira apresentou na sexta-feira um diagnóstico completo do que aconteceu com o elenco tricolor no "teto do mundo da bola". De acordo com a análise, 91,6% dos atletas que participaram do jogo, excluindo o goleiro Flávio, saíram de campo ofegantes; 66% tiveram dificuldade para se recuperar após dar um pique; 50% reclamaram de dor de cabeça; 33% tiveram a visão atrapalhada (vista embaçada); e outros 33% sofreram com moleza nas pernas.
"Para jogarmos de igual para igual na altitude, precisaríamos de uns 20, 25 dias de preparação. Mas como conseguir esse tempo num calendário como o do futebol brasileiro?", comenta Walczak, outro a esfregar as mãos com o veto da entidade máxima do futebol mundial.
Ainda conforme o trabalho paranista, o atacante Vinícius Pacheco, que substituiu o volante Goiano na etapa complementar, foi quem melhor se adaptou ao ar rarefeito. "Normalmente os velocistas têm menos resistência aeróbia e por conseqüência menos dificuldade", justifica Pereira. "Joguei só dez minutos, talvez por isso não tenha sofrido tanto quanto os outros", diz Pacheco. (CEV)
Lula arranca uma surpreendente concessão dos militares
Polêmicas com Janja vão além do constrangimento e viram problema real para o governo
Cid Gomes vê “acúmulo de poder” no PT do Ceará e sinaliza racha com governador
Lista de indiciados da PF: Bolsonaro e Braga Netto nas mãos de Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
Deixe sua opinião