Após escapar ileso do ataque que matou três integrantes da delegação de Togo na sexta-feira passada, o atacante Adebayor afirmou nesta quarta-feira que ainda não está pronto para voltar a jogar. Como a seleção togolesa abandonou a Copa Africana de Nações, o atleta era esperado para defender o Manchester City no sábado, contra o Everton, em partida válida pelo Campeonato Inglês.

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"Se eu voltar amanhã, não estaria em condições de dar o meu melhor", afirmou o atacante, na cidade de Lomé, capital de Togo, onde a seleção se recupera do choque da semana anterior. O ônibus da delegação foi metralhado quando cruzava a fronteira da República Popular do Congo com a Angola, sede da Copa Africana.

O atentado causou a morte do motorista do veículo, do assistente técnico e do assessor de imprensa, que veio a falecer nos braços de Adebayor. Por causa da falta de segurança, a delegação de Togo desistiu de participar da competição, que precede a Copa do Mundo da África do Sul.

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"Eu não estarei pronto para jogar no sábado. Não estou 100% ainda e eu preciso iniciar os treinos primeiro, me recuperar do que aconteceu. Neste momento, minha cabeça não está no futebol. Estamos falando de vidas. Vida é mais importante que futebol", declarou Adebayor.

O jogador recebeu uma folga do Manchester para se recuperar do atentado junto de sua família na capital de Togo. "Neste momento só estou suando todos os dias que Deus criou", disse o atacante revelando dificuldade para superar o trauma. "Não consigo nem comer. Estou perdendo peso, o que é muito difícil para todo mundo. Estou ganhando tempo e voltarei aos gramados no momento certo".