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O atacante Emmanuel Adebayor pediu a renúncia do presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, após a decisão de suspender Togo das próximas duas edições da Copa Africana de Nações, por ter abandonado a atual edição do torneio.

O atacante do Manchester City estava no ônibus da seleção de Togo que foi metralhado na província angolana de Cabinda, dois dias antes do começo do torneio. O atentado, no dia 8 de janeiro provocou a morte de dois membros da delegação togolesa.

Em entrevista ao jornal esportivo francês L'Equipe, Adebayor disse que Hayatou "já fez muito pela África, mas agora deve ir. Esta decisão é monstruosa", disse o atacante, reclamando da atitude da CAF, que anunciou também um multa de US$ 50 mil à Federação Togolesa de Futebol por causa da interferência política no esporte, já que o governo solicitou o abandono da seleção da Copa Africana de Nações. "Eles estão rindo da cara de todo mundo", disse Adebayor.

"[Faure Gnassingbé, presidente de Togo] nos enviou para defender as cores da nossa nação. Ele considerou que a ameaça à nossa equipe não estava encerrada e nos chamou de volta ao país. Somos apenas embaixadores. Tivemos que voltar", completou.

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