São Paulo (AE) Virou moda, no Brasil, chamar de professor qualquer técnico, mesmo que tenha dirigido apenas quatro ou cinco jogos de equipes juvenis. Mas mestre, daqueles que de fato ensinam, formam jogadores, há poucos. Um dos que mereceram a honraria, o maior de todos nas últimas décadas, foi Telê Santana. Grande mestre do futebol nacional, ícone do futebol-arte que sempre apregoou, o ex-treinador morreu ontem, em Belo Horizonte, aos 74 anos, depois de ficar 28 dias internado no Hospital Felício Rocho.
Telê foi internado por causa de uma infecção no abdômen. Seu estado agravou-se durante o período em que esteve no hospital, com o surgimento de infecção também no pulmão, além de problemas nos rins e no fígado. Depois de uma leve melhora no início da semana, a saúde do ex-técnico piorou progressivamente desde a noite de quarta-feira, quando ele deixou de responder aos medicamentos.
A morte foi constatada às 11h50 de ontem. A causa, segundo os médicos, foi uma colite isquêmica que evoluiu para falência múltipla de órgãos. O ex-técnico bicampeão mundial interclubes pelo São Paulo em 1992 e 1993 estava com a saúde bastante debilitada depois de um acidente vascular cerebral (derrame) sofrido em 1996.
O velório seria realizado ainda ontem no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, mesmo local do enterro, previsto para as 11 horas de hoje. Telê, natural de Itabirito (MG), foi responsável por montar uma das seleções mais admiradas no país da bola por jogar bonito: a de 1982. Apesar de não vencer a Copa do Mundo naquele ano, permaneceu à frente do Brasil para o Mundial seguinte, no qual também não teve sucesso.
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