O enterro do corpo de Armando Marques, um dos principais árbitros da história do futebol brasileiro e que também foi presidente da Comissão Nacional de Arbitragem, ocorreu na tarde de ontem, no Rio, diante de apenas oito pessoas. O velório e o enterro foram realizados no cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, na zona oeste do Rio. O lugar fica bastante longe de Copacabana, bairro em que morava. De acordo com César Lopes, sobrinho do ex-árbitro, o cemitério, a urna e a ornamentação do enterro foram escolhidos e pagos pelo próprio tio, no dia 13 de junho, há pouco mais de um mês.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Armando Marques foi internado na última terça com grave insuficiência renal, na Coordenação de Emergência Regional (CER) do Leblon, e não resistiu, morrendo nesta quinta aos 84 anos.
Ele apitou as finais do Brasileiro de 1962 a 1971, e de 1973 e 1974. Neste último, na decisão entre Vasco e Cruzeiro, o time carioca vencia por 2 a 1 e ele anulou gol legítimo do cruzeirense Zé Carlos. Seria o gol do título cruzeirense. Armando Marques ficou à frente da Comissão Nacional de Arbitragem por oito anos, até ser afastado em 2005, após a crise da chamada "Máfia do Apito", que envolvia os árbitros Edilson Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, acusados de manipulação de resultados.
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