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Na entrevista coletiva após a partida, o técnico Adílson Batista não escondeu a frustração com a segunda pior campanha do atual Campeonato Brasileiro, atribuindo a derrota para o Figueirense à primeira meia hora de jogo. Antes de o relógio completar 20 minutos, o Figueirense já havia marcado dois gols e teve mais chances para ampliar a vantagem. "A gente só assistiu e marcou com o olho. Não poderíamos ser ingênuos assim. Mas, em função desses 25 minutos de sono, acabamos perdendo o jogo", lamentou.

Desde que assumiu o posto de treinador rubro-negro, há pouco mais de dois meses, Batista disse nunca ter visto uma exibição tão fraca como a da primeira etapa de ontem. "Contra o Paranavaí [no Campeonato Paranaense, em sua estreia], nós jogamos mal. Esse foi o pior primeiro tempo do Brasileiro. O pior desde que cheguei aqui. O time esteve sem vontade e sem vibração", afirmou.

No entanto, o técnico não soube explicar os motivos para a exibição catastrófica, mesmo com uma semana de treinamentos. "Às vezes, é a própria química. E o momento de pressão, de cobrança", disse. O técnico e os jogadores, contudo, não parecem colocar a culpa sobre a disposição tática inicial do time, com três volantes.

Para Adílson, Cléber Santana é um meia-atacante, disputando vaga com Branquinho e Paulo Baier – que não foi relacionado ontem. "Não vou escalar o Cléber como volante. Caso contrário, entraria com o Kléberson, Robston ou Wendell", defendeu-se.

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