Na semana passada o técnico Adilson Batista completou um mês de trabalho no Atlético. Neste tempo o time demonstrou evolução, vista principalmente na goleada por 5 a 0 sobre o Bahia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Porém, é consenso no CT do Caju que ainda precisa melhorar muito caso queira alcançar voos maiores em 2011, com a cobrança de reforços por parte do treinador.
"Tenho consciência daquilo que acho importante, o que acredito e gosto. Evidente que estamos trabalhando para nos fortalecermos. Pensamos no ano todo. As coisas estão melhorando", afirmou Adilson, que nem sequer havia se dado conta de que estava há mais de 30 dias no comando do Atlético.
Mesmo com pouco tempo no clube, o técnico já viu a equipe perder o Estadual para o rival Coritiba após uma derrota em plena Arena. Além disso, conviveu com a modificação completa do departamento de futebol atleticano, com as saídas de Ocimar Bolicenho, Ademir Adur e Valmor Zimermann.
Agora o objetivo é vencer o Vasco quinta-feira, no Rio de Janeiro, para avançar às semifinais da Copa do Brasil competição na qual não é mais possível inscrever jogadores.
O esquema com três volantes e dois atacantes de velocidade tem sido o preferido do técnico. Na frente, Adaílton ganhou mais espaço, atuando na maioria das partidas ao lado de Guerrón. Já o centroavante argentino Nieto, por causa de uma série de lesões, não chegou a atuar ainda sob o comando do novo treinador, enquanto Lucas tem ficado no banco de reservas.
"Às vezes se questiona o motivo de eu não por o Lucas ou o Nieto. Isso é questão de gosto, preferência, característica. O treinador tem o direito de escolher aquilo que acha adequado ao seu estilo de jogo", afirmou, dando a entender que, mesmo que tenha condições, o argentino não deve ser titular na quinta-feira contra o Vasco, valendo vaga nas semifinais da Copa do Brasil.
Nos seis jogos em que comandou o Furacão, sendo quatro pelo Paranaense e dois pela Copa do Brasil, Adilson conseguiu quatro vitórias, um empate e uma derrota. Mas o aproveitamento de 72% não ilude o treinador, que segue pedindo reforços à diretoria.
"Sabemos como funciona o Brasileiro. Se não tiver elenco, o desgaste acaba atrapalhando. Já trabalhei com três clubes para tirar da zona do rebaixamento e sei o quanto é difícil. Consegui em 2003 com o Grêmio, 2004 com o Paysandu e 2005 com o Figueirense. É desgastante, não quero passar por essa situação. O Atlético tem condições de brigar por algo melhor desde que se qualifique", avisou.
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