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Futebol Internacional

Adriano, ex-Coritiba, aposta em dupla com Luís Fabiano para ir à Copa

Pelas últimas convocações da seleção brasileira, o técnico Dunga parece não ter escolhido ainda quem deverá ocupar a vaga de titular da lateral-esquerda na Copa do Mundo. Dessa maneira, o lateral Adriano, ex-Coritiba, atualmente no Sevilla, aguarda ansioso pela convocação final, em maio. Apesar de não ser chamado desde fevereiro de 2009, o jogador acredita que ainda tem chance de disputar o Mundial da África do Sul. Com bom desempenho na equipe espanhola, Adriano também crê que a sua parceria com o atacante Luís Fabiano, figura considerada garantida na Copa da África, possa ajudar.

Segundo o lateral-esquerdo, o entrosamento dentro e fora de campo com o Fabuloso, seu companheiro no Sevilla, pode pesar na decisão de Dunga. Adriano lembrou que também atuou com Júlio Baptista, outro jogador regularmente convocado pelo técnico da seleção.

"Conhecemos muito um do outro. Cansamos de combinar jogadas e elas acontecerem nos jogos. Somos muito próximos, dentro e fora de campo. Luís Fabiano é um grande amigo. No Sevilla, essa parceria tem dado muito certo, quem sabe não pode dar certo na seleção também?", indagou o esperançoso Adriano.

Satisfeito com a condição que adquiriu no Sevilla, onde está há seis anos e já atuou até como capitão, Adriano sabe que a briga pela vaga é grande. Gilberto, do Cruzeiro, e Michel Bastos, do Lyon, foram os convocados pela última vez, mas Adriano acha que, se Dunga avaliar as suas partidas na equipe espanhola, pode decidir pela convocação.

"Sei que é muito difícil, mas não dá para desistir. O Dunga tem feito um ótimo trabalho e observado muita gente, inclusive a mim. Espero que as poucas vezes em que estive na seleção, possam ter algum efeito. Estou à disposição e acho que tenho uma pequena chance de aparecer na lista final", torceu Adriano.

Sobre não ter sido chamado nessa última convocação, Adriano justificou a ausência à falta de continuidade do seu trabalho na seleção. O lateral-esquerdo sabe que os convocados só conseguem mostrar algo nas competições, quando o período de treinamento é maior.

"Faltou uma continuidade maior na seleção. Poderia ter ido mais vezes. O tempo de trabalho dos amistosos é muito curto, só mesmo durante as competições é possível mostrar algo", disse Adriano, que conquistou a Copa América de 2004 com a seleção.

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