Leipzig (Folhapress) Zico, técnico do Japão, torceu durante o sorteio para não ficar no grupo da Argentina. Caiu na chave do Brasil e não reclamou. "Posso estar enganado, mas acho que é o grupo mais difícil deste Mundial. Seria complicado jogar também contra a ascendente Holanda, Costa do Marfim, que é a melhor seleção africana, e contra o bom time da Sérvia", disse.
O treinador do Japão afirmou que não quer pensar agora em como será encarar o seu país no Mundial. "Tenho de me preparar para o primeiro jogo, contra a Austrália. Se vencermos e o Brasil bater a Croácia, a responsabilidade de ganhar a segunda partida será toda brasileira. Eles é que ficarão pressionados", afirmou.
Enfrentar a seleção mais vitoriosa de todos os Mundiais é motivo de diversão para os australianos, que voltam para a Copa após jejum de 31 anos. Pelo menos é o que dizem o técnico Guus Hiddink o zagueiro Tony Popovic.
"Vou adorar essa partida", afirmou Hiddink, que vê o Brasil como um adversário íntimo. Diz conhecer o trabalho do técnico Carlos Alberto Parreira de longa data. "Também conheço muito bem os jogadores do Brasil", disse o treinador holandês, que em 1998 foi eliminado pela seleção brasileira na Copa da França.
"Primeiro, é excitante estar na Copa do Mundo. É algo que eu realmente estava querendo, vamos enfrentar os melhores jogadores do mundo", falou Popovic.
Hiddink, semifinalista na última Copa com a Coréia do Sul, afirmou, como costuma fazer, que sua equipe não se contentará apenas em participar da competição.
Popovic afirma que o plano dos australianos é sair do confronto com os brasileiros, na segunda rodada, vivos. "Se conseguirmos chegar ao último jogo, contra a Croácia precisando de uma vitória ou um ponto para obter a vaga, estaremos contentes."
O técnico croata, Zlatko Kranjcar, lembrou do empate com o Brasil neste ano ao comentar o fato de pegar os pentacampeões. "Acho que acabamos num grupo satisfatório. Claro que o Brasil é favorito, mas conseguimos empatar com eles num amistoso neste ano, o que mostra que podemos fazer", disse Kranjcar.
"Acredito que somos melhores do que a Austrália, e também podemos superar o Japão. Nossa performance nas eliminatórias nos dá o direito de sermos otimistas", declarou Kanjcar.
O técnico Carlos Alberto Parreira vê semelhanças entre os adversários do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo e falou sobre enfrentar Zico. "Ele é meu amigo, mas não existe essa de facilitar não."
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião