Os advogados da Confederação Brasileira de Ginástica, e da presidente afastada Vicélia Florenzano, protocolaram nesta quinta-feira o pedido de reconsideração de decisão ao juiz Rogério de Assis, da 10.ª Vara Cível de Curitiba. Na semana passada, o juiz deferiu um pedido da Unopar que afastou a atual presidente sob a alegação de irregularidades na administração.
O documento protocolado pede a revisão desta decisão, já que a CBG e a presidente não foram ouvidas para que o afastamento fosse solicitado. De acordo com a assessoria de imprensa da CBG, a reconsideração pode reconduzir Vicélia ao cargo, até que o processo seja concluído, ou permitir definitivamente que ela continue na presidência, com o conseqüente arquivamento do processo. Se o pedido de revisão não surtir efeito, os advogados Cléverson Teixeira e Deise Warken vão tentar cassar a liminar da Justiça.
De acordo com a ação da Unopar, Vicélia não está exercendo o cargo de forma condizente, com suspeitas de irregularidades na presidência. O desentendimento da presidente da CBG com a Unopar começou em 2004, logo após a participação da seleção brasileira de ginástica em Atenas. A presidente da Confederação resolveu dissolver a seleção brasileira de ginástica rítmica, que há dez anos treinava em Londrina. A CGB está sob o comando da vice-presidente Maria Luciene Cacho Resende.
Na semana passada, as principais ginastas, treinadores e funcionários da CBG fizeram uma manifestação de apoio a Vicélia. Segundo eles, a ginástica no Brasil melhorou muito com sua chegada.
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