O lugar em que o regime talibã fazia execuções e amputações públicas, em Cabul, hoje é o centro de treinamento da primeira equipe feminina de boxe do Afeganistão. Com idades entre 13 e 20 anos, 15 meninas treinam três vezes por semana, uma hora por dia, sonhando com uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.
- Quero aprender a boxear para lutar pela paz e pelos nossos direitos - afirma Behishta, uma pugilista de 17 anos que treina desde a abertura do único clube de boxe feminino do Afeganistão.
O interesse de Behishta não reflete a dificuldade que o treinador Abdul Hai Shekib Satari teve para formar a equipe. Ex-campeão afegão de boxe, ele teve que visitar as famílias das atletas para convencê-las a permitir que as meninas praticassem boxe.
- Temos que começar a induzir as mulheres a participar de esportes e de atividades sociais que permitam lutar contra uma sociedade conservadora. Estas meninas aprendem rápido e têm um grande futuro. Espero que a equipe continue crescendo e possamos participar das Olimpíadas de 2012 - diz Satari.
Desafiados, governadores da oposição refutam culpa pela inflação e antecipam debate de 2026
Trump muda jogo político da Europa e obriga países a elevarem gastos com defesa
Preço dos alimentos não cai com ameaças, mas com responsabilidade
A inflação do grotesco: três porquinhos são deixados para morrer em exposição
WhatsApp
Deixe sua opinião