Orçamento
Preço final do projeto só será conhecido ao fim da licitaçãoO valor total dos recursos que serão investidos pelo governo federal na elaboração dos projetos e na execução da obra do terminal de passageiros do Aeroporto Afonso Pena só será divulgado ao final da licitação, após a análise técnica e de preços das empresas participantes. Isto porque o processo vai ser feito por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC), utilizado para flexibilizar e agilizar as licitações das obras da Copa do Mundo de 2014.
Especula-se que o valor até então divulgado pela Infraero para as obras R$ 41,3 milhões seja revisto para cima considerando a necessidade de novos projetos e a ampliação das intervenções previstas. O superintendente da Infraero em Curitiba, Antônio Pallu, garante que, independentemente da quantia a ser investida, os recursos estão assegurados e permitirão o início imediato dos serviços.
O RDC autoriza que uma mesma empresa assuma a responsabilidade pelos projetos e a execução de uma obra pública, como ocorrerá no Afonso Pena. Além disto, a divulgação do valor orçado para a obra é feita somente após a conclusão do processo licitatório e as fases de habilitação e julgamento das propostas são invertidas, de modo que o gestor público possa examinar somente os documentos do autor da melhor oferta. (RW)
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profissionais, entre engenheiros, técnicos e operários, devem trabalhar ao mesmo tempo no pico das obras do terminal de passageiros ao longo de 2013 e 2014. Serão construídos dois canteiros de obras no aeroporto.
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Prevista para começar no segundo semestre de 2013, a ampliação do terminal de passageiros do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, vai se estender ao longo de três anos. O edital da licitação que escolherá a empresa responsável pelos projetos e pela execução das intervenções, lançado semana passada, prevê que parte da reforma do terminal atual seja concluída até 30 de maio de 2014 às vésperas da Copa do Mundo, que começa em junho.
A Infraero trabalha agora para agilizar a licitação, que inicia formalmente com o recebimento das propostas, no dia 17 de dezembro. Todo o processo se dará pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC), a fim de diminuir o período de espera entre o lançamento do edital e a contratação da empresa responsável. A previsão é que, no início de 2013, os projetos básicos e executivos comecem a ser feitos.
A elaboração dos projetos é a primeira de três etapas da ampliação do terminal e deve durar seis meses (veja ao lado). Em seguida, começa a segunda etapa, com as obras em si, que incluem oito novas pontes de embarque e mais 32 balcões de check-in. Conforme o edital, este período das obras deve durar 11 meses e, no início de junho de 2014, o terminal precisa estar em completas condições de uso e operação.
Apesar do prazo apertado, o superintendente da Infraero em Curitiba, Antonio Pallu, garante que toda a estrutura do aeroporto será capaz de atender plenamente à demanda de turistas que chegarão para acompanhar os jogos da Copa. "Em 2014, a capacidade do aeroporto, que hoje é de 7,8 milhões de passageiros atendidos por ano, chegará a 10,4 milhões, bem acima da demanda esperada. Não teremos problemas de capacidade do terminal para a Copa. Isso está assegurado", afirma.
Movimento
O próprio edital da obra de ampliação reconhece que hoje o Afonso Pena estaria aquém da capacidade para atender à demanda em 2014. As projeções da Infraero preveem que, no ano da Copa, a média será de 1.514 passageiros embarcando em voos domésticos por hora a capacidade atual é de 810. Os embarques nos voos internacionais também devem ultrapassar em quase quatro vezes o total de passageiros atendidos hoje.
Apesar da ampliação do terminal ser uma necessidade visível, a obra tem penado para sair do papel. A previsão inicial era que ela começasse no mês passado.
No início de 2011, a Infraero lançou uma licitação para elaboração dos projetos, vencida pela Beck Engenharia. O valor original do contrato foi de R$ 2,19 milhões, mas, com a decisão de fazer um novo edital, apenas R$ 313 mil foram pagos, segundo a Infraero. A estatal informou que o estudo preliminar da Beck serviu de referência para a elaboração do novo edital e também será utilizado como base para elaboração dos projetos básico e executivo após a licitação.
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