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O Atlético voltou à Série A ao empatar em jogo dramático no qual não conseguiu se impor ao Paraná, que mesmo fragilizado por uma série de acontecimentos durante a temporada, foi heróico no cumprimento da sua missão. Não foi um retorno arrebatador, mas valeu pelo significado de o time ter conseguido alcançar o objetivo mesmo praticando um futebol sofrível. Sem armadores criativos e com atacantes que se entregaram docilmente à marcação adversária, nem mesmo o gol de Cleberson significou tranquilidade aos atleticanos.

Faltou personalidade a muitos jogadores, especialmente por parte de Elias, Henrique e Marcão, que se mostraram apáticos e muito distantes das exigências históricas do Furacão.

Desarrumado e sem liderança, o Atlético encolheu-se, permitiu que o Paraná empatasse e por pouco não sofreu a derrota diante de tanta insegurança e falta de coordenação estratégica.

Marcelo desperdiçou uma penalidade máxima que, obrigatoriamente, deveria ter sido cobrada por Paulo Baier ou Manoel – que falhou no lance do gol paranista –, mas acertou uma cabeçada no travessão.

Drama do começo ao fim foi a principal marca do Furacão em sua aventura na Segundona, indicando que muita coisa terá de mudar na concepção e na engenharia do futebol atleticano, cuja equipe se classificou com extrema dificuldade diante dos equívocos e da limitação técnica de diversos jogadores.

A calorosa e fiel torcida viveu uma agonia até o fim.

Mundial de Clubes

Enquanto o Corinthians se prepara com esmero e carinho para tentar a conquista do Mundial de Clubes, no Japão, o outro time favorito está em crise: o Chelsea, que dispensou o técnico italiano Roberto di Matteo e contratou o espanhol Rafa Benítez.

Apesar de ter levado o meia brasileiro Oscar e outros reforços, a equipe londrina não tem conseguido apresentar o mesmo rendimento técnico da temporada passada.

Rafa Benítez tem experiência, já que comandou o Liverpool na derrota para o São Paulo – 1 x 0, gol de Mineiro – na final de 2005, em Yokohama. Foi o jogo da vida de Rogério Ceni, o melhor jogador em campo.

Nem mesmo o fato de ter sido contratado somente até o final do ano diminui o ânimo do espanhol, que estreia hoje, frente ao líder Manchester City, pelo Campeonato Inglês.

Como o Corinthians não tem nada com isso, segue treinando e cumprindo tabela no Campeonato Brasileiro, recuperando os principais jogadores, entre eles Danilo e Emerson Sheik, figuras de destaque ao lado de Ralf, Paulinho e Romarinho.

Estima-se que cerca de 20 mil "manos" corintianos irão ao Japão para acompanhar o Timão.

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