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Nos mais de 70 anos no futebol, a Clube Paranaense marcou sua trajetória especialmente no período em que o narrador Lombardi Júnior comandou a famosa Equipe Positiva ao lado do ex-jogador e comentarista Capitão Hidalgo. Falecido em 1994 em um acidente, Lombardi deixou uma legião de fãs, agora ainda mais órfãos com o fim do prefixo que ele popularizou.

"Acompanhei a Equipe Positiva de 1980 até 1994. Escutei o título brasileiro do Coritiba em 1985 com o Lombardi narrando. Depois continuei ainda ouvindo a Clube, pois gostava do Sílvio de Tarso", lembra Aldo Edson França, 33 anos, jornalista. Profissão que anos mais tarde ele escolheria em virtude da admiração pelo trabalho da lendária turma da B-2.

"É lamentável que ela deixe de existir. Uma rádio que representou o futebol do Paraná no Brasil inteiro, chegando ao nível de uma Gaúcha e Guaíba [emissoras importantes do Rio Grande do Sul]". Como consolo, o registro histórico nos discos de vinil, idéia original da Equipe Positiva. "Até hoje me arrepio ouvindo", comenta.

Outro órfão da Clube, Marcos Paulo de Assis, 33 anos, também ressalta a perda de identidade com o fim do futebol na emissora. "Era uma rádio com identidade 100% paranaense", aponta. E como o coxa-branca Aldo, restam ao atleticano Marcos as lembranças de um tempo que já não existia mais, e agora menos ainda. "Eles tinham um estilo único. É emocionante ouvir o disco do Atlético bicampeão paranaense de 1983". (AP)

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