Ainda antes de sacramentada a vitória nas urnas, o presidente do Conselho Administrativo do Atlético, Marcos Malucelli, já alardeava a importância de rever o planejamento do clube. "Investir menos em tijolo e mais em chuteiras" se transformou no bordão da chapa de situação.
Dentro desse contexto, o Campeonato Paranaense passou a ser encarado de outra forma pelo Rubro-Negro. Se em temporadas anteriores o time havia se acostumado a relegar a um segundo plano a disputa regional, chegando a escalar reservas durante parte do torneio, agora a competição servirá como marco da reconstrução atleticana. Ganhar o Estadual depois de três anos de seguidos insucessos virou quase obrigação na Baixada. "Queremos o título que escapou no ano passado", resumiu o ala-esquerda Netinho.
Engana-se, porém, quem pensou em revolução. Nem mesmo a fraca campanha no Brasileiro, quando a equipe brigou até a última rodada para fugir do rebaixamento, provocou modificações significativas. Medidas pontuais foram tomadas. Veteranos marcados pelo baixo rendimento dentro de campo como Kelly, Gustavo e Fernando foram dispensados. Outros, como Alan Bahia e Danilo, acabaram negociados para equilibrar o caixa.
Na hora de investir, nada de loucuras. Contratações específicas apenas para melhorar o rendimento do ataque, setor mais crítico do time em 2008. Chegaram Jorge Preá, ex-Palmeiras; Lima, protagonista do último título estadual do clube, em 2005; e Marcinho, experiente armador com passagens por Corinthians, Palmeiras e Cruzeiro, que estava no Kashima Antlers, do Japão.
"Hoje acredito que nós temos o melhor elenco de Curitiba. É a mesma equipe que em oito partidas, de 24 pontos fez 17 na reta final do Brasileiro", ressaltou Malucelli, antes de provocar o rival Coritiba. "Vamos carimbar a faixa deles no ano do centenário."
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