Na Itália, técnico do Bologna também não sabe quando Santos chega
O técnico do Bologna Giuseppe Papadopulo participou de uma entrevista coletiva nesta sexta-feira. Nela, o comandante do time italiano falou sobre Rafael Santos e mostrou-se tão informado quanto o zagueiro atleticano. "Parece que ele virá. O (Fabrizio) Salvaroti (diretor esportivo) acompanha o jogador há dois anos e eu dei meu parecer para a sua contratação. Hoje não sei quando ele virá, me disseram que estão concluindo a negociação. Vamos esperar", disse o treinador.
Com o início da estreia pelo Campeonato Italiano, diante da Fiorentina, se aproximando, Papadopulo espera que o desembarque do zagueiro em Bologna não passe da próxima semana.
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Entre Atlético Paranaense e Bologna-ITA já está tudo certo, mas o zagueiro Rafael Santos ainda sequer garante que irá para o clube da Velha Bota. Suspenso nesta rodada do Brasileirão, o jogador de 24 anos está em Curitiba e sabe que o time italiano acertou pagar 330 mil euros por um ano de empréstimo (com opção de compra por 2,5 milhões de euros), porém não foi feita nenhuma proposta salarial para ele, que prefere viver o presente e curtir a família.
"Deixei tudo com os meus representantes e não chegou nada pra mim ainda. Até agora ninguém entrou em contato comigo, então sou jogador do Atlético e meu foco é tirar o time desta situação", afirmou Santos, por telefone, à Gazeta do Povo. O procurador do zagueiro, Cândido Neto, reafirmou que o Bologna não procurou o jogador até agora, o que é algo incomum no mundo do futebol.
"O Paulo Rink (diretor de relações internacionais do Furacão) me ligou, disse que está tudo ok e comentei com ele que geralmente é o jogador quem recebe a proposta antes do clube. Então, estamos aguardando. O que eu sei é o mesmo que vocês da imprensa", comentou. Sem esta definição, Rafael Santos prefere deixar a transferência no hall das possibilidades. "Seria fantástico jogar lá, é o sonho de qualquer jogador ir para Europa, mas minha meta ainda não é essa. Penso é no Atlético."
Ciente do afastamento de cinco companheiros (Alberto, Antônio Carlos, Netinho, Rafael Moura e Zé Antônio), Rafael Santos lamentou e procurou negar a existência de "panelinhas" no elenco.
"Convivi bem com todos eles e garanto que não existe isso. Com os resultados negativos sempre acaba sobrando para alguém, foi opção da diretoria. O que digo é que todos pensam é em prol do Atlético, em um único objetivo", afirmou.
A fase ruim faz com que o zagueiro saia pouco de casa ("evito por causa do frio, procuro sair só para levar o meu filho ao shopping ou jantar com a família") e tema pelo futuro do Rubro-Negro, mas ele acredita que o quadro atual no Brasileirão é reversível.
"Para o Fluminense também será uma decisão, até encontramos com ele no aeroporto (em São Paulo) nesta semana. Temos que entrar com vontade lá em Londrina, vi todos hoje no CT e a motivação é grande. A situação é preocupante, só temos 12 pontos, mas o grupo é forte e a diretoria continua em busca de reforços para acrescentar. Podemos sair desta situação", concluiu Rafael Santos.