A primeira partida do Operário no octogonal decisivo, dentro de casa, durou pouco mais de meia hora. Por culpa da chuva e da condição do gramado, a chance de desempatar o jogo com o Cascavel ficou para depois. Os adversários da noite, o Fantasma e a Serpente, entraram no campo do Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, acompanhados de muita chuva. Aos 15 minutos, já dava para se ter ideia de que o piso não iria dar conta de tanta água. A péssima drenagem já não suportava o temporal e surgiam as primeiras poças. Aos 30 minutos, quando o placar indicava um gol para cada lado, o juiz Antônio Denival de Moraes paralisou a partida.
A chuva não deu trégua e 30 minutos depois da paralisação, o árbitro decidiu que não havia condições de reiniciar o confronto. "A bola não rola e o campo está impraticável. Continuar o jogo seria colocar em risco a integridade física dos jogadores", declarou Moraes. A diretoria do Operário sugeriu que o restante do tempo seja jogado na próxima quarta-feira, quando não há rodada do Paranaense apenas da Copa do Brasil. A decisão cabe à Federação Paranaense de Futebol.
O gestor de futebol do Operário, Franco Menezes, ficou irritado com o alagamento do campo, pois o Alvinegro havia recentemente investido R$ 100 mil na troca do gramado. "Foi uma falha grave da empresa", disse, sobre o nítido problema de drenagem do solo. Antes do alagamento, porém, o zagueiro Leonardo marcou de cabeça para os donos da casa, aos 18 minutos. Aos 23, Rincón surpreendeu o Fantasma: 1 a 1.
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