Alex Miranda pode virar indigente
Um drama que ainda pode aumentar. A família de Alex Miranda, jogador que atualmente estava sem clube, terá que sair do interior da Bahia para poder liberar o corpo do jogador no Instituto Médico Legal, em Curitiba.E segundo informações, as condições financeiras precárias da mãe e do único irmão que Alex tinha devem fazer com que o Furacão ou mesmo o amigo Alan Bahia arque com as passagens e o translado do corpo.
Se isso não acontecer em até 30 dias, Miranda pode ser enterrado como indigente. A diretoria do clube disse que a responsabilidade por qualquer ajuda cabe a Alan Bahia. "Sequer sabemos se eram amigos mesmo. Ele podia apenas estar dando uma carona ao rapaz", disse o presidente do conselho gestor do clube, João Augusto Fleury da Rocha.
O que vitimou Alex, de acordo com o IML, foi uma fratura no crânio no momento da pancada. Alan, Alex e Janaína estariam voltando de uma festa de aniversário.
Sem nenhuma espécie de contato em Curitiba (à exceção do amigo Alan Bahia), o corpo do jogador foi visitado por três "namoradas". A que pareceu mais próxima, pois teria morado com ele por um ano, não tinha o contato da família na Bahia. Pela história que a moça contou no IML, após a separação ela se livrou de todas as lembranças de Alex Miranda.
O próprio IML não tinha muitas referências sobre a vítima. O Instituto fez exames no corpo, que podem indicar ou não a presença de álcool. Mas isso em nada muda a situação de Alan Bahia, uma vez que quem conduzia o carro não era Miranda. Mesmo assim, os resultados desses exames só saem em trinta dias.(NA)
O dia seguinte a pior experiência na vida de Alan Pereira Costa, o Alan Bahia, trouxe a confirmação de que o jogador do Atlético, de 24 anos, deve demorar a viver dias tranqüilos. Ele passa bem, de acordo com o boletim médico do Vita, após o acidente que vitmou o amigo Alex Miranda e feriu a jovem Janaína Loyola Alves identificada por Bahia segundo as testemunhas no local como "Ágatha".
Mas além do trauma da batida e da perda do colega, Alan terá que responder a um processo por homicídio. Quem garante é o delegado de trânsito da Polícia Cívil, Armando Braga. "Só não sabemos se é culposo ou doloso", disse o delegado.
Se for confirmado que Alan consumiu álcool, ele se encaixa no chamado "dolo eventual" (quando o autor assume o risco de causar o dano) e pode até mesmo ser preso por 6 a 20 anos. A polícia não tem essa confirmação. "Aparece em fotografias cerveja no local. E estão dizendo que a bebida estava dentro do carro, existe uma testemunha que deu entrevistas à BandNews sobre isso", contou o delegado Braga, afirmando que ainda não teve contato com quem viu o acidente: "Vamos ter que ir atrás".
As mesmas testemunhas podem ajudar Alan a ter uma pena mais branda. Na reportagem citada, há a referência de que ele teria tentado socorrer os colegas que estavam no carro. No entanto, o boletim do Siate não traz o nome de Alan, que deixou o local antes da chegada dos socorristas.
"O boletim feito pelo Siate não fez menção ao nome dele. Provavelmente, quando o Siate chegou ele já havia saído". Alan está isolado do contato com a imprensa pelo clube. Consciente, ele pode falar, mas no hospital há a ordem de que não se transfiram ligações. Ele deve receber alta ainda hoje. E então, será chamado para depor. "Vou solicitar que se entre em contato assim que acontecer a alta", afirmou Braga. O Atlético anunciou que não pretende se envolver na questão, por se tratar de um incidente de foro particular.
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