Quanto mais apertado, maior a pressão. Natural. Pois é justamente disso que o Coritiba tenta se livrar na partida dessa noite, contra a Ponte Preta. Qualquer movimento em campo, contra ou a favor, tem sido motivo de insegurança e descontrole. E nem mesmo o fator casa, tão importante em temporadas anteriores, tem sido aproveitado na fraca campanha de 2012 – só para lembrar os jogos mais recentes, saiu na frente e entregou os resultados contra Santos e São Paulo.

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E o que parecia ser perfeitamente administrável tornou-se urgência. Vencer é o único resultado admissível para o confronto de hoje, mesmo que o adversário não seja lá daqueles de se matar com a unha. Mas deve, sim, ser encarado como um provável concorrente direto na disputa pela permanência na Primeira Divisão do futebol brasileiro. Com três pontos obtidos, o Coritiba se aproximaria mais dois e manteria uma distância razoável para as partidas a serem realizadas. Caso perca – o que seria uma catástrofe também por outros fatores, inclusive a chance de entrar na zona do rebaixamento –, permitiria a ampliação da vantagem para oito pontos, praticamente uma desgarrada.

Por circunstâncias várias (mas especialmente de lesões), o Coxa perdeu a embocadura de um time titular bem organizado em campo. Mesmo porque nem tem time titular definido e o novo treinador sente na pele as agruras que apertaram o fim de jornada de seu antecessor no clube.

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Mas, mesmo assim, desfalcado e com nível técnico bem abaixo do que se poderia desejar, conta o Coritiba com a compreensão e o apoio da torcida. Paciência e concentração podem ser as recomendações para a noite do Alto da Glória.

A Regra 3

Ricardo Drubscky não é, positivamente, um técnico de banco. Está longe de ser um bom estrategista, daqueles que alteram as peças justamente para explorar os defeitos expostos pelo adversário. Ele até que escala o Atlético com o melhor (ou próximo) do que tem à disposição. Mas dali em diante, depois dos onze, suas ações não têm trazido o retorno desejado.

Em Bragança Paulista, por exemplo, deixou fora do banco o lateral Daniel, única opção para as duas alas. Tinha um zagueiro, um volante, dois meias e dois atacantes. Os dois meias, Baier e Ligüera, de características semelhantes entre eles e às do titular Elias. Um deles entraria, jamais os dois, não é assim?

Com isso o lateral ficou de fora e teve ausência sentida já nos primeiros instantes da partida, com a contusão de Maranhão e a necessidade de improvisar Deivid na posição. E a partir daí o restante do time ficou torto. Mais ainda quando decidiu tirar Felipe (que finalmente vinha fazendo uma boa partida no time) em vez de um dos atacantes para pôr Taiberson em jogo. Por essas e outras o Atlético tem ficado no quase, pois na hora de decidir o técnico não tem enxergado o melhor caminho.

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