Berlim – O meia Ballack e o atacante Klose não participaram do treino da seleção alemã ontem para tratar lesões leves – a equipe enfrenta a Argentina sábado, pelas quartas-de-final da Copa. Mas ambos ficaram fora apenas do treino da manhã, com bola. À tarde, aprimoraram a pontaria...no arco e flecha.

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A recereação faz parte das atividades excêntricas que o técnico Jürgen Klinsmann tem costumado adotar - antes do torneio, na fase prepararória da Copa, o treinador fez os atletas jogarem handebol, montarem relógios e andarem de kart. "O arco e flecha é um esporte que necessita de 100% de concentração", diz o auxiliar-técnico Joachim Loew ao falar sobre a atividade, que reuniu os atletas da seleção e membros da equipe olímpica da modalidade.

"Sem comentários", disse o atacante Klose, artilheiro da Copa com quatro gols. Com o arco, ele não teve a mesma habilidade, mas aprovou o treino.

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Do lado argentino, ao que parece, o discurso de humildade foi mesmo deixado de lado. Ontem o atacante Saviola disse, sem pestanejar, que as chances de sua equipe vencer a Alemanhã são maiores do que a possibilidade de derrota.

"Temos 60% de chances", afirma o jogador. Vejo a Argentina mais perto de vencer. Temos de jogar do modo certo para concretizar a vitória", reforça o jogador.

E ele não deixa a explicação do "modo certo" com o técnico José Pekermann. Expõe sua opinião. "A Argentina tem de jogar com a bola no chão. Não se pode jogar pelo alto contra os grandões da Alemanha." É a explicação de quem tem 1,69 m e vai se ver frente a Mertesacker, de 1,96 m, e a Metzelder, de 1,93 m. Saviola brinca com a diferença entre o seu tamanho e o dos zagueiros. "Sempre foi assim, já estou acostumado. O que não posso é ter complexo em relação a isso. Se tivesse, não jogaria", revela o atacante do Sevilla.