O retorno de Alex para o Brasil causou uma histeria típica do show business da bola. Muitos gostariam de contar com o ídolo do turco Fenerbahçe em seu repertório de jogadores, mas o craque da pelota, surgido das bases do Coxa, só poderá escolher um, por supuesto. Além do Alviverde destas plagas, estariam em cotejo pelas chuteiras do meia o Palmeiras e o Cruzeiro. Nestes dois clubes enfileirou, de 1999 a 2004, um título atrás do outro, num total de oito, com importâncias que vão de Às a Rei. Some-se a isso tudo duas Copa América pela seleção brasileira.

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Em oito anos de Istambul amealhou nada menos do que seis títulos pelo Fener, onde cansou de fazer gols de placa, ou melhor, gols de estátua. Seus troféus individuais dariam para encher uma caçamba. Chega hoje ao Brasil e deve ter gasto um bom dinheiro por excesso de bagagem.

E com quem, afinal, Alexsandro de Souza vai ficar: Coxa, Raposa ou Porco? Se é mesmo verdade que Alex só jogaria por um clube da Primeira Divisão, o Palmeiras seria, hoje, e só hoje, descartado, restando Coxa e Cruzeiro na peleja (e ninguém duvida que o Porco ainda possa sair do atoleiro onde se enfiou e empurrar outro em seu lugar, ou duvida?). Sim, é verdade, pode ser que não seja nenhum desses três, vai saber...

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Porém os bochichos dão por certo que o meia canhoto irá se recolher da brilhante carreira no final de 2014, após o Brasileiro – com Copa do Mundo tupiniquim no meio. Alex teria, portanto, mais duas temporadas para exibir seu toque de classe. Mais dois anos de futebol apenas, pendurando as chuteiras com 37 anos. E como ele prometeu ao Coxa que encerraria sua carreira no Alto da Glória, não faria muito sentido ele jogar 2013 pelo, digamos, Cruzeiro, e no ano seguinte, o derradeiro, jogar pelo Coxa para cumprir seu voto alviverde.

Talvez este cartunista esteja redondamente – feito uma bola – enganado. Mas seu palpite é que Alex vai anunciar daqui a alguns dias seu último contrato com o time do Alto da Glória.

Dinheiro? Bobagem. Alex já tem o suficiente para mais umas três ou quatro vidas longas e prazenteiras.

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O Paraná encara hoje à tarde o líder Vitória, que quer sair do encalço do Criciúma pelo título da Bezona. Um jogo duro, como o próprio Paraná Clube. Duro, sem dinheiro. Depois da carta dos atletas reclamando atraso de soldos, o "fessor" Toninho treinou seus "desassalariados" com portões cerrados. Não quer ninguém de olho na escalação e em seus bolsos.

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Com todo o patrimônio que o Paraná Clube possui – o maior entre os três times da capital – não dava para evitar este mico? Clube social e futebol são compatíveis? Um atrapalha o outro ou é só impressão?