As quatro derrotas seguidas – para Flamengo, Coritiba, Internacional e Palmeiras - e o fim das chances de o Atlético-MG conquistar até mesmo uma vaga na Taça Libertadores de 2010 provocaram um desabafo do presidente do clube, Alexandre Kalil.

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"Foi um ano de trabalho jogado no lixo, um ano de profunda frustração para mim, porque nada faltou para a estrutura do Atlético-MG. Fizemos tudo o que tinha de ser feito", declarou.

O presidente fez também um apelo à torcida e disse que está atento a tudo no clube, mas deixou no ar que vai dar respaldo ao técnico Celso Roth, que divide as opiniões dos atleticanos. O contrato do treinador com o Galo foi renovado até o fim de 2010.

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"Que a torcida saiba que nós enxergamos tudo, vimos tudo, sentimos tudo o que ela sente, mas não posso meter o Atlético-MG numa aventura. Estou com muita raiva, muito decepcionado, muito amolado, mas não posso colocar o Atlético-MG numa aventura", afirmou Kalil.

Segundo ele, a torcida do Galo foi solidária ao clube em épocas mais dramáticas e está sendo dura neste momento. "O Atlético-MG é isso. A torcida está protestando porque o time está em quinto ou sexto lugar, mas cantou o hino quando foi para a segunda divisão (em 2005). Isso eu não entendo", reclamou o dirigente.