Alojamento da base do Flamengo não tinha licença da Prefeitura do Rio| Foto: CARL DE SOUZA/AFP

De acordo com a Prefeitura do Rio, a área onde ficava o alojamento do Flamengo que pegou fogo na madrugada desta sexta-feira (8) - causando a morte de dez jovens - estava descrita nos documentos municipais como “estacionamento”. O incêndio ocorreu no Centro de Treinamento, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio.

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“A área de alojamento atingida pelo incêndio, não consta do último projeto aprovado pela área de licenciamento, em 05/04/18, como edificada”, diz trecho da nota da Prefeitura.

Ou seja, na prática, o clube não tinha permissão do governo municipal para manter o alojamento naquele espaço. A nova licença tem validade até o próximo dia 8 de março e, segundo o município, “não há registros de novo pedido de licenciamento da área para uso como dormitórios”.

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Além disso, o CT Ninho do Urubu não estava com a documentação regularizada junto ao Corpo de Bombeiros. Segundo a corporação, o local não possuía o Certificado de Aprovação (CA), documento que atesta que a instalação está de acordo com a legislação vigente no que diz respeito a dispositivos contra incêndio.

De acordo com suspeitas iniciais, a explosão de um aparelho de ar-condicionado teria sido a causa do incêndio.

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O Ministério Público do Trabalho no Rio de Janeiro (MPT-RJ) anunciou a criação de uma Força-Tarefa para apurar as causas e acompanhar as consequências do incêndio que ocorreu durante a madrugada no Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio.

A Força-Tarefa será coordenada pela procuradora do MPT-RJ Danielle Cramer. Outros quatro procuradores também farão parte do grupo: Juliane Mombelli, Maria Vitória Sussekind Rocha, Tiago Oliveira de Arruda e Virgínia Leite Henrique.

Os procuradores são integrantes do Núcleo de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescentes e do Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho.

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