Punições dão duas posições a Massa
Na pista, Felipe Massa terminou em 10.º. Uma hora depois, herdou uma posição graças à punição de Adrian Sutil, da Force India, por ganhar vantagem ao sair da pista na corrida. Outras duas horas e nova penalização, desta vez a Nico Hulkenberg, da Williams, pelo mesmo motivo. Com isso, o brasileiro ganhou mais um lugar. No fim, ficou em oitavo e somou mais quatro pontos. Já o inglês Lewis Hamilton lamentou ter batido em Mark Webber, o que o tirou da corrida. "Ele estava no meu ponto cego. Só sei que estava por dentro da curva, sem ninguém do lado e logo meu pneu estava furado", comentou.
Folhapress
O alemão Sebastian Vettel e o australiano Mark Webber, da Red Bull, tinham o carro mais rápido no GP de Cingapura. Mas quem venceu de ponta a ponta, ontem, a 15.ª etapa do campeonato, no circuito Marina Bay, foi o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. Webber, terceiro colocado, que se cuide: a sua liderança do Mundial está seriamente ameaçada pelo ataque avassalador de Alonso, vencedor de três das cinco últimas corridas e segundo colocado em outra. Vettel recebeu a bandeirada em segundo, apenas 293 milésimos atrás de Alonso.
Gana de ser campeão pela terceira vez não é o que falta a Alonso, determinado como um touro na arena de Oviedo, sua cidade natal na Espanha. "Já aconteceu de em setembro eu me sentir cansado, temporada longa, estressante. Neste ano é diferente, sinto como se estivesse começando agora, já não vejo a hora de chegar o GP do Japão [próximo dia 10]".
Com a vitória no GP de Cingapura, 25.ª na carreira, Alonso se coloca quase em condições de igualdade com Webber para lutar pelo título nas quatro provas que restam (Japão, Coreia do Sul, Brasil e Emirados Árabes). O australiano da Red Bull soma 202 pontos diante de 191 do piloto da Ferrari.
Vettel explicou o que se pode definir como derrota: "Na realidade, parte importante do resultado de hoje [ontem] foi construído ontem [sábado], na classificação. Não tirei tudo do meu carro e largar atrás pode nos ter custado a vitória". Ao contrário do alemão da Red Bull, Alonso foi ao extremo com sua Ferrari F10, não errou e conquistou a pole position. Se neste domingo Vettel o tivesse ultrapassado na largada, seria difícil acompanhar o alemão. E mesmo pressionado as 61 voltas da corrida no difícil e desafiador traçado de 5.073 metros Alonso não cometeu erros.
"Tentei me manter o mais próximo possível dele, forçá-lo a tocar no muro, mas não aconteceu", confessou Vettel, que se disse surpreendido com o ritmo da Ferrari. "Um pouco melhor do que eu esperava". A fase de erros (muitos) de Alonso na temporada parece coisa do passado. Em Cingapura, o espanhol abordou a questão: "As pessoas não entendem, num campeonato como este, temos de estar no limite máximo o tempo todo. Há pouco tempo já me davam também como fora da luta pelo título".
Webber definiu o seu fim de semana como um dos mais difíceis do ano. "Não me senti confortável no carro em nenhum momento". Largou em quinto, apenas. "Por isso sair daqui com um pódio está além da conta". Sobre a sequência da temporada, procurou ser otimista: "Com exceção da Coreia, que por ser nova ninguém conhece, as demais são muito boas para nosso carro".
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