Monza - Fernando Alonso pode ser acusado do que for, dentro e fora da Fórmula 1, mas sobre o que ninguém pode levantar a menor suspeita é a sua determinação. Menos de 24 horas depois de vencer o GP da Itália, em Monza, e se emocionar diante da torcida da Ferrari, o espanhol de 29 anos já trabalha no simulador da equipe, em Maranello, visando à próxima etapa do Mundial, o GP de Cingapura, dia 26.
Tão logo acabou a tradicional reunião do time italiano, ontem pela manhã, para planejar as cinco etapas finais do campeonato, Alonso, agora terceiro colocado na classificação, e não tão distante do líder Mark Webber, da Red Bull, iniciou o treinamento.
Hoje, dará sequência aos trabalhos no simulador. A Ferrari, por sua vez, finaliza o pacote aerodinâmico que utilizará no GP de Cingapura, única corrida noturna do calendário.
"Cingapura é uma pista de rua, o carro tem de ser completamente diferente do que estamos usando aqui", disse Alonso, em Monza, o traçado mais veloz do calendário. No domingo, ele completou as 53 voltas do GP da Itália com a média de 240,8 km/h. No ano passado, o vencedor em Cingapura foi Lewis Hamilton, da McLaren, com a média de 159,8 km/h.
Antes ainda de ganhar a última corrida, Alonso afirmava aos quatro cantos que tinha 50% de chances de ser campeão em 2010, seu primeiro ano na Ferrari. É provável que agora, na sua cabeça, essa porcentagem cresceu. Além de ter somado 25 pontos na Itália, indo a 166 no campeonato, Mark Webber, da Red Bull, líder com 187, somou apenas 8 de um modesto sexto lugar. E o segundo na classificação do campeonato, Lewis Hamilton, manteve-se com os mesmos 182 por ter abandonado em decorrência de um erro. Restam as provas de Cingapura, do Japão, da Coreia do Sul, do Brasil e de Abu Dabi.
A escuderia de Maranello reagiu na hora certa da disputa. "Não sou otimista, mas realista. Podemos conquistar o título, sim. O segredo será chegar ao pódio nas etapas que restam. Mas, se ficarmos fora dos pontos uma única vez, então acabou tudo", discursou o piloto.
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