São Paulo – A temporada 2007 da F-1 terá apenas um piloto que já se sagrou campeão mundial: o espanhol Fernando Alonso, que obteve o seu segundo título na categoria ao terminar o GP do Brasil, ontem, na segunda colocação.

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Com a aposentadoria do alemão Michael Schumacher, que venceu sete vezes o campeonato da F-1, Alonso herdará a responsabilidade de provar que é o principal piloto da atualidade.

O que aumenta ainda mais a pressão que o espanhol irá receber é que, além de ter que defender os títulos de 2005 e 2006, ele também será o piloto com maior número de vitórias e pole positions na próxima temporada. Esses recordes, assim como quase todos os outros da categoria, pertencem atualmente à Schumacher.

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Em 86 GPs disputados, Alonso já somou 15 vitórias, o que o coloca como 13.º maior vencedor da história. Números bastante inferiores ao do alemão – 91 triunfos –, mas superiores aos de David Coulthard, da Red Bull, que ganhou 13 provas. Rubens Barrichello, da Honda, e Kimi Raikkonen, que defenderá a Ferrari a partir de 2007, já venceram nove etapas da F-1.

No ranking das poles positions, Alonso ocupa agora a 15.ª colocação, com 15 melhores tempos – Schumacher largou 68 vezes na primeira posição –, contra 13 poles de Barrichello, 34, e 12 de Coulthard, 35, dois dos pilotos mais experientes que participarão da categoria no próximo ano.

Fernando Alonso estreou na F-1 em 2001, quando competiu pela já extinta escuderia Minardi. Após passar 2002 como piloto de testes, o espanhol voltou à categoria no ano seguinte, quando deu início à sua vitoriosa parceria com a Renault, equipe em que conquistou os seus dois títulos mundiais.

Após quatro temporadas na escuderia francesa, o piloto decidiu trocar de time e defenderá a Mclaren a partir de 2007. Para a vaga deixada pelo bicampeão, a Renault decidiu efetivar o seu piloto de testes, o finlandês Heikki Kovalainen, 25.

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