Maracaibo As reclamações do Flamengo quanto à altitude de 4.030 metros de Potosí, na Bolívia, onde o time empatou na quarta-feira por 2 a 2 com o Real Potosí, não encontraram coro na diretoria do Paraná, que jogará lá na quinta rodada da Libertadores, dia 10 de abril.
"Sempre foi assim na Libertadores. Se não for nas suas cidades, onde essas equipes vão jogar?", disse o vice-presidente José Domingos, que disse não ter visto a partida do time carioca e por isso achou estranho as reclamações mesmo após um empate.
Caso o Fla precise de algum apoio na cruzada contra a altitude (leia mais na página 5), o Paraná deve oferecer solidariedade, porém com todo o cuidado para não acabar se queimando. "O Flamengo é nosso parceiro e não vamos nos negar a ajudá-los, mas também não podemos entrar em choque com a Conmebol", explicou o presidente José Carlos de Miranda.
A viagem para Potosí também será cansativa, mas por ora a diretoria tricolor se preocupou em diminuir o desgaste do retorno da Venezuela. Para isso, fretou um avião que vai levar a delegação hoje à noite de Maracaibo para a capital colombiana Bogotá, de onde o time embarca amanhã à noite para o Brasil.
Assim, o Tricolor escapa do roteiro exótico programado anteriormente: três horas de ônibus de Maracaibo até Valledupar, na Colômbia, onde seria feito o pernoite. A viagem prosseguiria no dia seguinte por via aérea até Bogotá.
"A viagem seria muito desgastante, por isso decidimos investir um pouco mais", disse Miranda, que assumiu a decisão de fretar o avião.
Menos cansados, alguns atletas que fazem parte da delegação devem ser relacionados para esticar a viagem até Paranavaí, onde o time joga segunda-feira à noite pelo Paranaense. (NF)
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