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O Coritiba jogou duas partidas contra o Botafogo em apenas 90 mi­­nutos. No primeiro tempo, o esquema 4–4–2 de René Simões sucumbiu diante dos três zagueiros alvinegros e cinco meias. Na segunda etapa, substituindo os laterais pelos alas, e recuando Jaílton para a sobra, o Alviverde corrigiu o defeito e enfim entrou em campo. Mas não conseguiu nada além do que mais um suado empate no Couto Pereira.

Pela ausência de Leandro Do­­nizete, o treinador optou por deixar a equipe com apenas um jogador de marcação na frente da zaga. O resultado foi a perda do meio de campo, o que deixou o Coxa apenas correndo atrás da bola. Na primeira etapa, o Al­­vi­­verde só chutou de longe – novamente sem pontaria – e viu o Botafogo perder seguidas chances ou ser interceptado por Vanderlei. Aos 34, não houve jeito. Na falha de marcação após escanteio, Victor Simões cabeceou entre o goleiro e a trave: 1 a 0.

O panorama só mudou com a entrada de Rodrigo Crasso e Márcio Gabriel. Não tanto pelos nomes, mas por igualar a combatividade na meia cancha. De igual para igual, o Coritiba se expôs, mas foi superior. Demorou 12 minutos para empatar – após boa jogada de Marcos Aurélio, Bruno Batata marcou com tranquilidade – e po­­­­­­deria ter virado em mais dez mi­­nutos se o árbitro marcasse o pê­­nalti do goleiro Castillo no baixinho. Quem fez, contudo, foi o Bo­­ta: Renato, de cabeça, aos 38, em outra falha da zaga coxa.

O torcedor começou a ir embora, e boa parte deles perdeu o gol com raiva de Marcos Aurélio, após boa jogada de Leozinho e toque de Bruno Batata, aos 44. No fim, Car­­linhos Paraíba ainda acertou a trave. (MR)

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