![Alviverde pronto para estrear numeração fixa Ficha Técnica |](https://media.gazetadopovo.com.br/2008/09/9635e8ab332b9eebb8cc3a67caad24f4-gpLarge.png)
O Coritiba vai se antecipar à determinação da CBF que vai valer a partir de janeiro de 2009 para que os clubes utilizem numeração fixa com o nome dos jogadores nas costas das camisas. No jogo contra o Vitória, domingo que vem, em Salvador, o Alviverde estréia a novidade.
A iniciativa, rotineira na Europa e em torneios internacionais na América do Sul, tem como maior objetivo criar uma identidade de cada jogador com determinado número, alavancando a venda de camisas no Brasil, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Flamengo já utilizam essa estratégia.
"Em 2003, o Barcelona contratou o Ronaldinho Gaúcho e a venda da camisa dele era maior do que todo o resto do time junto. Com os craques da casa, queremos incentivar as vendas com a fixação dos números", comenta Osvaldo Dietrich, funcionário do marketing coxa-branca.
Assim, para o resto da temporada, já está definida a nova identificação dos atletas do Verdão de 1 a 37. A reportagem teve acesso a seis numerais que serão vestidos pelo time veja tabela nesta página.
Há algumas escolhas óbvias, como o 9 para Keirrison e o 1 para Édson Bastos. Mas também há surpresas. O argentino Ariel Nahuelpan, por exemplo, escolheu ser o 37, último da relação a CBF recomenda que os números não passem de 40.
"A lista está pronta há algum tempo e os jogadores opinaram. Foi tudo feito em consenso. Há titulares com números mais altos do que os tradicionais, por exemplo, e jogadores que saíram por contusão, com números mais baixos", diz Dietrich, referindo-se a Pedro Ken, que só volta aos gramados em 2009, mas não perdeu o direito de ser o camisa 7.
O time do Alto da Glória só usou esse sistema quando foi obrigado pela Conmebol na Libertadores de 2004 e na Sul-Americana do mesmo ano (na Libertadores de 1986 ainda não havia necessidade da fixação).
"Isso já ocorre no mundo todo. Se você não tem um número de 1 a 11 não quer dizer que você é reserva ou titular. Eu gosto dessa numeração", conta o zagueiro Tiago Bernardi, dono do número 14 de agora até o fim do Brasileiro.
O sistema deveria ter iniciado contra o Botafogo, no sábado, mas um problema na impressão atrasou a surpresa do marketing alviverde. No Barradão, vários números já serão os mesmos que a torcida espera ver na Libertadores do ano que vem.
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