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  • A numeração

O Coritiba vai se antecipar à determinação da CBF – que vai valer a partir de janeiro de 2009 – para que os clubes utilizem numeração fixa com o nome dos jogadores nas costas das camisas. No jogo contra o Vitória, domingo que vem, em Salvador, o Alviverde estréia a novidade.

A iniciativa, rotineira na Europa e em torneios internacionais na América do Sul, tem como maior objetivo criar uma identidade de cada jogador com determinado número, alavancando a venda de camisas – no Brasil, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Flamengo já utilizam essa estratégia.

"Em 2003, o Barcelona contratou o Ronaldinho Gaúcho e a venda da camisa dele era maior do que todo o resto do time junto. Com os craques da casa, queremos incentivar as vendas com a fixação dos números", comenta Osvaldo Dietrich, funcionário do marketing coxa-branca.

Assim, para o resto da temporada, já está definida a nova identificação dos atletas do Verdão – de 1 a 37. A reportagem teve acesso a seis numerais que serão vestidos pelo time – veja tabela nesta página.

Há algumas escolhas óbvias, como o 9 para Keirrison e o 1 para Édson Bastos. Mas também há surpresas. O argentino Ariel Nahuelpan, por exemplo, escolheu ser o 37, último da relação – a CBF recomenda que os números não passem de 40.

"A lista está pronta há algum tempo e os jogadores opinaram. Foi tudo feito em consenso. Há titulares com números mais altos do que os tradicionais, por exemplo, e jogadores que saíram por contusão, com números mais baixos", diz Dietrich, referindo-se a Pedro Ken, que só volta aos gramados em 2009, mas não perdeu o direito de ser o camisa 7.

O time do Alto da Glória só usou esse sistema quando foi obrigado pela Conmebol na Libertadores de 2004 e na Sul-Americana do mesmo ano (na Libertadores de 1986 ainda não havia necessidade da fixação).

"Isso já ocorre no mundo todo. Se você não tem um número de 1 a 11 não quer dizer que você é reserva ou titular. Eu gosto dessa numeração", conta o zagueiro Tiago Bernardi, dono do número 14 de agora até o fim do Brasileiro.

O sistema deveria ter iniciado contra o Botafogo, no sábado, mas um problema na impressão atrasou a surpresa do marketing alviverde. No Barradão, vários números já serão os mesmos que a torcida espera ver na Libertadores do ano que vem.

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