A ameaça de um ataque terrorista é vista como pequena nas Olimpíadas de Inverno de Vancouver, nas quais é previsto apenas um contingente pequeno de manifestantes, disse na quarta-feira o chefe de segurança dos Jogos.

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Grupos antiolímpicos em Vancouver planejam realizar uma série de protestos durante os Jogos, que começam na sexta-feira, e preveem a chegada de ativistas antiglobalização de vários pontos do Canadá e dos Estados Unidos.

De acordo com Bud Mercer, chefe de segurança das Olimpíadas, a previsão é que até 1.400 pessoas façam manifestações durante os Jogos.

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Uma manifestação dessas dimensões no dia da abertura dos Jogos Olímpicos seria grande para os padrões de Vancouver, mas pequena diante das 100 mil pessoas previstas para lotar o centro da cidade para o evento.

A polícia teve um teste na quarta-feira, quando cerca de 150 pessoas cercaram um edifício no qual o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, faria um discurso. O protesto terminou de modo pacífico.

Harper está em Vancouver para as Olimpíadas, e a manifestação foi promovida para protestar contra seus esforços para fechar o INSITE, a única instalação autorizada da América do Norte para usuários de drogas injetáveis, que as autoridades locais querem que seja mantida aberta por razões médicas.

A polícia declarou que não impedirá protestos legalizados, mas que não vai tolerar atos de desobediência civil que visem perturbar os Jogos, como, por exemplo, o bloqueio de ruas para impedir a chegada de visitantes ou atletas aos locais das competições.

"Se é legal hoje, será legal amanhã. Se é ilegal hoje, certamente será ilegal (no dia da abertura)", disse Mercer.

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O Canadá tem um orçamento de 900 milhões de dólares canadenses (846 milhões de dólares) para a segurança durante os Jogos Olímpicos de Inverno.