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Bergisch Gladbach – O jogador que decidiu e foi artilheiro da Copa América (2004 no Peru) e das Confederações (2005 na Alemanha) está visivelmente abatido. Adriano fechou a cara e a boca. Sinal claro do terreno perdido no time titular.

Ontem à tarde, assim como havia ocorrido após o jogo com o Japão, o jogador passou rápido pela zona mista. Ouvindo música no seu i-pod, ignorou os inúmeros apelos para dar entrevista. A situação provocou desconforto até nos outros jogadores da seleção.

"Ele está bem, não tem nada, nada, nada... Vocês (jornalistas) colocam coisas que não existem e isso incomoda. Não a mim, que estou acostumado", atacou o lateral-esquerdo Roberto Carlos.

O técnico Carlos Alberto Parreira deu de ombros para a suposta irritação do atacante. "Não há razão para ele ficar chateado. Temos 23 atletas e colocamos o melhor. Não temos 11 nomes absolutos no grupo. Ou seja: não há motivos para ficar abalado", disse.

Antes de se machucar no treinamento, Robinho (responsável direto pela mudança de comportamento do concorrente pela vaga na equipe) também amenizou a situação. "Ele sempre foi sério. Não está chateado, até porque vem jogando bem. O cara está normal. Na concentração, tira sarro de todo mundo", desconversou.

Apesar da má fase, o Imperador tem um retrospecto invejável no quesito artilharia. Excluindo os amistosos, o grandalhão da Inter assinalou sete gols na Copa América de 2004, outros sete em Copas das Confederações (dois em 2003 e cinco em 2005), mais seis nas Eliminatórias – além do tento marcado contra a Austrália neste Mundial. (RF e SG)

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