Atleticanas
Apito O árbitro gaúcho Carlos Eugênio Simon vai apitar Atlético e Santos, amanhã, na Vila Belmiro. Os auxiliares serão Marcelo Bertanha Barison e José Antônio Chaves Franco Filho, ambos também do Rio Grande do Sul. Este ano Simon apitou somente uma partida do Rubro-Negro, o empate em 1 a 1 com o Fluminense no primeiro turno na Arena.
Alterações O técnico Ney Franco ainda não definiu a equipe que vai enfrentar o Peixe. O zagueiro Rodolpho (expulso) e o lateral-direito Jancarlos (terceiro cartão amarelo) estão fora. Antônio Carlos deverá ser o companheiro de Danilo e Ney entra na lateral. No ataque, a tendência é a permanência da dupla Ferreira e Marcelo, com Valência podendo voltar ao time no meio.
Preparação Ontem o Atlético trabalhou em dois períodos no CT do Caju. Hoje, treina pela manhã e em seguida viaja rumo ao litoral paulista. No domingo, o Furacão volta a atuar em casa enfrentando o Atlético-MG, às 16 horas.
Até então, o Atlético vinha fazendo "tudo certo" para cair para a Segunda Divisão. Troca de treinador (Vadão e Antônio Lopes), venda de atletas importantes (Dênis Marques e Guilherme), falta de apoio da torcida e até as "forças ocultas" fizeram a sua parte (contusão de Alex Mineiro e erro da arbitragem). Mas o Furacão já mostrou estar disposto a mudar de rumo, e quer fazer da partida de amanhã contra o Santos o marco dessa recuperação.
Se é ruim mudar o comando do time durante a disputa, pior é manter o que não vinha dando certo. Dessa forma, Ney Franco chegou com um turno pela frente. E, lembrando dos conselhos da vovó, ele e todos na Baixada preferem prevenir do que remediar. "Com esse time que está aí não vamos passar sufoco. O importante é não deixarmos para resolver tudo na reta final", diz o técnico.
O quase xará Nei também alerta para a importância da reação imediata. "Já passei por essa situação (ele foi rebaixado no ano passado com a Ponte Preta) e não é nada agradável. Acho que só eu e o Erandir que caiu com o Fortaleza sabemos como é ruim. Não podemos correr atrás mais tarde". Essa é a lição número um.
O próximo mandamento é aproveitar um trunfo que em 2007 não tem surtido efeito: a força da Baixada. No Brasileirão foram 10 jogos, apenas três vitórias, cinco empates e duas derrotas. Ponto também já atacado pela diretoria, com a diminuição no preço dos ingressos, que caíram pela metade. Com mais nove jogos em casa (27 pontos), o Furacão pode chegar a 50 e escapar da degola. "Temos que procurar 100% de aproveitamento na Arena", declara Ney Franco.
Por último, a lição número três e talvez a mais complicada: a contratação de um atacante para fazer os gols que Marcelo e Dinei não vêm dando conta. Não é falta vontade, mas pelas dificuldades do mercado. O Rubro-Negro já tentou a contratação de Róger e Luizão. O primeiro deixou a Ponte Preta para jogar na Al-Nasr (Emirados Árabes) e o segundo acertou com o São Caetano.
Geílson, ex-Santos, é o nome mais cotado no momento. O jogador já estaria acertado com o Furacão, dependendo apenas dos exames médicos. Cláudio Pitbull, atualmente no Porto-POR e Lima, que passou pelo Rubro-Negro em 2005, também estariam na pauta. "São nomes que estão sendo procurados, mas cada um tem a sua complicação. Mas teremos novidades", revela Alberto Maculan, diretor de futebol do Atlético.
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