O presidente do Coritiba, Jair Cirino, não assistiu do estádio ao jogo que determinou o rebaixamento do clube que preside. O dirigente chegou cedo ao Couto Pereira, participou da preleção de Ney Franco, quando também falou diretamente com os jogadores, depois ainda deu algumas entrevistas, mas foi embora antes do apito inicial do árbitro Leandro Vuaden.Na semana que antecedeu o confronto decisivo contra o Fluminense, Cirino recebeu ameaças de torcedores ligados a torcidas organizadas. Ao menos uma delas, de morte. Dois comandos (subdivisões de bairro das facções) teriam prometido sair à caça do dirigente caso o clube sofresse o rebaixamento.
Depois da partida, um do primeiros locais invadidos pelos vândalos foi a parte administrativa do estádio, onde fica a sala da presidência. Localizada na rua Ubaldino do Amaral, frontal ao estacionamento da praça esportiva, a área foi completamente depredada. Não havia ninguém lá dentro.
De acordo com a assessoria do Coritiba, os prejuízos se estenderam a catracas quebradas, cadeiras, grades. Até os freezers das lanchonetes do Couto Pereira não foram poupados.
O presidente Jair Cirino não foi encontrado pela reportagem. Nenhum outro dirigente do G9 atendeu o telefone após o rebaixamento e a confusão generalizada. O clube deverá se manifestar oficialmente nos próximo dias, entre 24 e 72 horas, quando será dada uma entrevista coletiva para falar sobre toda a situação.
Um dos pontos a serem tratados na ocasião deverá ser o futuro do elenco, que vai ser bastante reformulado. Ontem, quando a confusão começou, os atletas saíram praticamente correndo para os vestiários e de lá, rapidamente foram embora. Carlinhos Paraíba, no entanto, antes de entrar no túnel, foi chutado por torcedores e por pouco não foi emboscado dentro do gramado. Conseguiu fugir com a ajuda do pessoal que cuidava do sistema de som do estádio.Esse foi o último jogo do jogador com a camisa do Coxa. Outros atletas que não devem continuar no clube são Marcelinho Paraíba, Thiago Gentil, Rômulo, Bruno Batata, Demerson, Jaílton e Rodrigo Crasso. Com exceção de Marcelinho, que tem contrato até junho, os demais estavam emprestados e não devem ter o vínculo renovado.
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