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São Paulo – Jair Picerni foi a última cartada da diretoria do Palmeiras para livrar o clube da Série B do Brasileiro. E o jogo de hoje, com o Paraná, será o primeiro dos seis desafios para mostrar à cúpula alviverde que a aposta foi correta. Com 37 pontos, na 15.ª colocação, o fantasma do rebaixamento tem assustado cada vez mais.

O treinador chegou ao clube na sexta-feira e realizou apenas dois treinos. Adotou o discurso da conversa, do bom papo, para levantar o astral do elenco, que não sabe o que é uma vitória desde o dia 8 de outubro, quando bateu o Flamengo por 3 a 1. De lá para cá, a equipe soma um empate e três derrotas. E Vilar foi demitido após o revés contra o Goiás, por 3 a 1, na quarta-feira em pleno Palestra Itália.

Nos primeiros treinamentos, Picerni deixou claro o estilo que o caracterizou nos último anos, com gritos de ‘pega pega’ na beira do campo – a conversa fica fora das quatro linhas. Um estilo bem diferente do seu antecessor, Marcelo Vilar, que foi chamado de bonzinho por Edmundo.

Picerni procurou passar motivação aos jogadores desde o primeiro contato. "De fato, há um desgaste muito grande com o pessoal. Tivemos uma conversa alegre, tentei reagir o emocional deles", revelou o treinador.

Jair Picerni está há apenas dois dias no clube e já sofre com os mesmos problemas que atormentaram Vilar e Tite: os desfalques. Marcinho Guerreiro, Valdívia e Paulo Baier estão suspensos, Marcinho e Michael seguem machucados. Até por isso, Picerni não deve mudar muito a equipe. No primeiro treino, utilizou o sistema 3–5–2. "Não costumo usar três zagueiros. Para mim, o Alceu sempre foi volante", explicou.

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