Montado sob encomenda pelo diretor de futebol Lourival Furquim, o elenco do Paranavaí é quase uma Torre de Babel. Formado por "andarilhos da bola", o melhor time do interior e finalista do Paranaense é recheado de jogadores com histórias nos campeonatos mais inóspitos do mundo.
Campeão em aventuras, o zagueiro Rodrigo De Lazzari, de 26 anos, já bateu bola na neve da Finlândia e na inquieta Israel. Todas tentativas frustradas de fazer o "pé-de-meia" em dólar. O mais perto que chegou do primeiro escalão do futebol mundial foi na passagem pelo obscuro Clube Operário Desportivo, da ilha de São Miguel, no arquipélago de Açores, modesta equipe da Segunda Divisão portuguesa, há quase quatro anos.
O defensor, contudo, não tirou da cabeça a idéia de ganhar o mundo jogando bola. Só mudou a estratégia. Tentará primeiro ser reconhecido num time grande brasileiro para depois aceitar uma transferência internacional. "Em Portugal, valeu pela experiência, o resto foi tudo barca furada. Os empresários me prometiam uma coisa aqui, eu chegava lá e era tudo diferente", disse o camisa 3, que graças ao inglês fluente se salvou de enrascadas mais graves.A sorte que não teve o atacante Edson, 21 anos, reserva no time de Amauri Knevitz. Em 99, a revelação do Nacional (SP) seguiu os conselhos de um empresário e fez escala no Bari, quatro vezes campeão da Série B italiana, antes de dividir a sala de aula com os são-paulinos Leandro e Jorge Vágner, na passagem de quatro anos pelo Lokomotiv (2002 a 2005), todos interessados em aprender o idioma russo.
"Uma vez fiquei mais de meia hora tentando pagar uma camiseta num shopping. A atendente não entendia, nem com mímica. A sorte é que apareceu um homem que falava espanhol e resolveu o impasse", relembrou o garoto, rindo.
Já o centroavante Tiago, autor de 11 gols no Estadual e sete camisas no currículo, conta com orgulho dos conselhos que recebeu do amigo Ronaldo Fenômeno em sua passagem de três temporadas pela Inter de Milão (1999 a 2001) na Europa, o atacante defendeu também o francês Ajaccio.
"Fomos visitá-lo no hospital após a segunda contusão no joelho e ele me disse para nunca voltar de uma contusão por pressão", revelou o artilheiro de 24 anos, que não passou de alguns amistosos com o uniforme interista.
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