Se o fantasma do rebaixamento parecia página quase virada no Paraná Clube, a derrota para o Brasiliense em casa nesta terça-feira desfez o clima de tranqüilidade e o descenso voltou a assombrar o Tricolor. Para o auxiliar-técnico André Chita, que comandou a equipe à beira do gramado, muitos atletas estiveram abaixo do que costumam produzir, e outros demonstraram "acomodação".

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"Estávamos projetando qualquer outro resultado, menos a derrota. A equipe esteve muito abaixo no primeiro tempo, acertamos o posicionamento dos volantes na marcação, diminuímos os erros de passe, e o empate veio. Mas não convertemos as chances que tivemos e a bola pune, é o que diz o ditado popular. Conversamos muito com eles antes da partida, sobre estar nesta ‘zona de conforto’ na tabela, e alguns se acomodaram", disse Chita, em sua coletiva após a partida.

Ciente de que a pressão irá retornar com toda a força nos próximos dias, o auxiliar de Paulo Comelli acredita que a derrota veio no pior momento possível, mas a comissão técnica terá 11 dias para resgatar a confiança do grupo para a tentativa de reabilitação contra o Barueri, fora de casa, no dia 25 de outubro.

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"Temos que ter paciência e trabalhar agora. A torcida tem mais é que nos cobrar mesmo, e eu estou certo que vamos reagir. Quem resolverá a situação serão os atletas em campo, é preciso ter cabeça no lugar. Esta equipe já soube administrar um momento pior na competição, e ajustamos o emocional do grupo.Tenho certeza que, trabalhando o moral deles, todos voltarão a jogar o futebol que vinham jogando neste segundo turno. Apesar do torcedor não gostar, esta luta (contra o rebaixamento) irá até o final)", finalizou.