O lateral-esquerdo André Santos foi detido na última sexta-feira (17) por dirigir perigosamente pelas ruas de Londres. O caso foi confirmado somente nesta quarta pela polícia local, segundo a qual o jogador do Arsenal estava em alta velocidade perto do centro de treinamento do clube.
André pilotava sua Maserati muito acima do limite de velocidade de 113 km/h permitido na rua em que estava. De acordo com o tabloide The Sun, o carro do brasileiro estava a cerca de 209 km/h e ele não parou ao pedido dos policiais.
Apesar da velocidade, ele não apresentava sinais de embriaguez e, por isso, o teste do bafômetro não foi realizado. Para ser liberado, pagou uma fiança de valor não revelado.
André Santos divulgou uma nota oficial nesta quarta para explicar a sua participação no episódio. Ele admitiu que excedeu o limite de velocidade, enquanto se dirigia ao treino do Arsenal, mas desmentiu que tenha se negado a parar na blitz policial que o obrigou a frear o seu percurso.
O The Sun noticiou que o atleta tentou driblar a blitz para poder chegar a tempo ao treinamento do Arsenal e ainda chegou a ser perseguido pelos policiais. "Realmente eu passei um pouco do limite de velocidade, mas não foi o que o jornal divulgou. E realmente aconteceu isso. Ponto final", disse o ex-jogador de Corinthians e Flamengo na nota oficial distribuída por sua assessoria, cujo título destaca que o diário local "exagerou".
"Eu estava indo para o meu trabalho, treinar. Eram por volta de 8h30 e 9h da manhã. Eu estava conduzindo numa autopista. E realmente eu ultrapassei um pouco o limite de velocidade pelo fato de estar um pouco atrasado para o treino. Assim que eu vi a polícia eu parei o meu carro. Eles me pediram toda a documentação. Eu respeitando eles, pois sabia que estavam fazendo o trabalho deles, e assim entreguei os documentos que eu tinha: meu passaporte e minha habilitação. Até porque na Inglaterra eu tenho direito de conduzir com a minha habilitação durante um ano. E ainda não fez um ano que eu estou na aqui Inglaterra. Eles conversaram comigo", explicou André Santos, no início de seu comunicado.
Em seguida, o lateral admitiu que o episódio o fez perder o treino da última sexta-feira, sendo que no próximo mês poderá responder pelo crime de direção perigosa, cuja pena em caso de condenação pode chegar a até dois anos de prisão.
"[Os policiais] falaram que eu tinha passado um pouco do limite de velocidade. E acabou que eu perdi o treino. Assim que eu cheguei ao treino expliquei tudo ao Arsenal. O Arsenal se colocou totalmente à disposição do caso. E em setembro, na metade do mês eu tenho que me apresentar [à polícia]. Para que eu possa representar todos os meus documentos: passaporte, visto e a minha habilitação. E também a minha habilitação nova da Inglaterra. Mostrando que eu também posso conduzir aqui na Inglaterra", continuou.
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