O vice de futebol Marcos Braz evocou o bom senso ao concordar com o adiamento da partida contra o Universidad de Chile por causa das fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro nos últimos dois dias. Só que nem toda a diretoria do Flamengo teve postura semelhante e entendeu a dificuldade para se montar a estrutura de um jogo de Taça Libertadores no Maracanã.

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Durante a noite de terça-feira, quando a notícia foi publicada, os pares de Patrícia Amorim correram ao telefone. A própria presidente ligou para a secretária Márcia Lins para entender os motivos da mudança de data.

Preocupados com a preparação para a semifinal da Taça Rio contra o Vasco, domingo, os dirigentes viam de péssimo modo a transferência da partida. No fundo, até Braz concordava com isso, mas foi vencido pelas trágicas notícias que chegavam minuto a minuto.

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"Diante de 90, cem mortes, não tem muito o que falar. Perdemos prioridade de policiamento, bombeiros, defesa civil. Faz todo o sentido. O momento não é brincadeira", disse o dirigente.

O técnico Andrade também preferia a partida nesta noite. Os jogadores, então, lamentaram muito. Eles iniciaram a concentração na noite de segunda. Com a mudança para quinta-feira, perderam uma noite fora do hotel. E no planejamento iniciarão o próximo período de "internação", visando ao duelo de domingo, na sexta-feira.

"Esse tempinho só é bom para ficar em casa embaixo do cobertor. Se tivesse condição, jogaríamos com felicidade", disse o goleiro Bruno.

A comissão técnica ainda não informou o local do treinamento desta quarta-feira. A partida contra a "La U" deve acontecer às 16h (de Brasília) de quinta. Isso, claro, se a chuva melhorar.