
Almanaque
A matemática do Grupo B ficou muito simples agora para o Atlético, virtualmente garantido. O Rubro-Negro só perde a vaga para as semifinais se levar uma goleada histórica de 5 a 0 do Cianorte, jogando na Arena. E mais: além desse placar inusitado, será preciso que tenha um vencedor no duelo entre ACP e Rio Branco, em Paranavaí. Na verdade, caso o Furacão perca por 4 a 0 para o próximo rival, haveria um empate em todos os critérios. Neste caso, mais confusão, pois o regulamento está omisso para determinar o desempate.
Paranaguá Após a partida memorável da última quinta-feira, quando conquistou a classificação na Copa do Brasil sobre o Vitória, o Atlético foi a Paranaguá ontem à tarde e empatou por 0 a 0 com o Rio Branco, no Estádio do Caranguejão. Sentindo os efeitos do cansaço e, principalmente, a ausência de Alex Mineiro, o Rubro-Negro acabou saindo no lucro ao trazer um ponto para Curitiba.
Com o resultado, o Furacão segue líder do grupo B, agora com oito pontos. Paranavaí e Rio Branco têm seis, e estão na segunda colocação. O Cianorte é o último, com cinco. No meio de semana, o Rubro-Negro recebe o lanterna, na rodada que definirá os quatro integrantes das semifinais do Campeonato Paranaense.
Jogar no litoral sempre foi tarefa complicada. Contra o Rio Branco dando sua penúltima cartada em busca da classificação, apoiado por um Caranguejão praticamente lotado, a situação do Atlético era ainda mais difícil.
No entanto, foi a bola rolar e, mais do que as condições desfavoráveis em virtude do forte adversário e da pressão da torcida, o Rubro-Negro sentia muito a ausência de seu principal jogador. Com 15 gols na temporada, Alex Mineiro é o artilheiro do clube e principal referência da equipe.
Como em Paranavaí, (derrotado por 1 a 0), o Furacão não conseguia articular nada ofensivamente. Embora com apenas uma mudança, era um time completamente diferente do que goleou o Vitória por 3 a 0. Na frente, Pedro Oldoni (o substituto de Alex) e Dênis Marques, estáticos, não preocupavam os zagueiros Alan e Leonardo. Evandro, por sua vez, estava sumido em campo. Dessa forma, Ferreira era a única esperança de gol atleticana.
E o colombiano pouco conseguiu fazer. No primeiro tempo, todas as melhores chances foram do Leão. Só o atacante Lúcio Flávio teve duas oportunidades claras, e vacilou em ambas. "Eles estão marcando bem e criaram mais. Vamos tentar melhorar", disse o avante Pedro Oldoni, na saída para o intervalo.
Para a etapa final, a melhora do Atlético ficou no vestiário, na conversa com seu treinador. Apesar da maior disposição, o Rio Branco seguia mais forte. Sendo assim, o técnico Vadão mexeu em duas posições logo aos 18 minutos. Saíram Jancarlos e Pedro Oldoni, entraram Michel e Cristian.
Surtiu efeito por poucos minutos. Naturalmente, os donos da casa retomaram o controle da partida e continuaram pressionando, entretanto, sem acertar as finalizações. Somente na base do desespero, já nos minutos derradeiros, o Alvirrubro chegou com perigo, mas, buscando o ponto precioso, o Atlético soube se segurar na defesa e manter o zero no placar.
PGR denuncia Bolsonaro no STF por suposto plano de golpe
Impopularidade de Lula piora tensão entre poderes e eleva custo da governabilidade
Apostas em impeachment de Lula já ou vitória nas urnas em 2026 dividem direita
Tarcísio empata com Lula em eventual 2º turno à presidência em 2026; governador nega candidatura
Deixe sua opinião