Sem mascarar o que foi o jogo, o técnico do Atlético Paranaense Antônio Lopes valorizou e muito os seus comandados. O Delegado reconheceu que o Botafogo criou mais oportunidades de gol na noite deste sábado, no Engenhão, porém enalteceu a organização e a dedicação de todos do lado rubro-negro para a vitória de 1 a 0, a terceira consecutiva neste Brasileirão.

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"Eles tiveram mais chances sim, mas também não fizeram por virtudes nossas. Não podemos imputar isto aos defeitos do adversário, temos que levantar os acertos do Atlético neste sentido. O Botafogo teve mais volume de jogo, mas nós tivemos mais organização. O time trabalhou bem, se defendeu, mesmo quando o Botafogo se jogou para frente. Nossa zaga se saiu bem e nós trabalhamos bem a bola", analisou Lopes.

O treinador do Furacão elogiou a melhora do primeiro para o segundo tempo, sobretudo pela sua orientação aos volantes do Rubro-Negro. "Em determinado momento na primeira etapa ficamos muito atrás. A ordem era sair mais, o Jônatas e o Lúcio Flávio estavam trabalhando atrás do Valencia e o Rafael Miranda, então avançamos eles e a situação melhorou", explicou. O técnico atleticano enfatizou também as atuações do trio de zaga Nei, Manoel e Chico.

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Antônio Lopes comentou ainda o motivo de ter sacado Wallyson na equipe ("o Patrick faz melhor esta função de jogar enfiado, ser o atacante de referência") e revelou que segue dando prosseguimento ao trabalho que vinha sendo feito por Waldemar Lemos, em uma demonstração de humildade.

"Não tomei conhecimento do que vinha sendo feito, sei que o Waldemar fazia um grande trabalho. O que procurei fazer foi conversar muito, vi que havia um problema de amizade, de falta de irmandade, vi partidas do Atlético sem aquele ‘algo mais’. Batemos desde o início que a equipe tinha que batalhar mais, ser mais aguerrida, porque o futebol é assim mesmo, todos batalhando e marcando. Temos que manter isso", finalizou.