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Maratona Ecológica Internacional de Curitiba. Assim, com nome digno de realeza, surgiu, em 1997, uma das mais importantes provas de corrida de rua do calendário na­­cional. Hoje, atende por uma alcunha mais simples: "Maratona de Curitiba". Sua 13.ª edição será no domingo, com 2,3 mil participantes dispostos a correr 42,195 km.

Assim como na mudança do nome, a corrida ganhou caráter mais popular com o passar dos anos. "O diferencial para outras provas é distribuir prêmios para 26 categorias e não somente para os três ou seis primeiro colocados", destaca o coordenador da maratona, Celso Sawaf.

Há quatro anos, quando dispensou o status de internacional, o evento ganhou mais duas provas: a corrida 10 km e a caminhada de 5 km, para o atleta amador iniciante. A massificação, porém, custou a perda do glamour, ao abrir mão da participação dos expoentes da modalidade. "A prova continua bem organizada, mas a ausência de um atleta de renome faz falta. O corredor amador leva em conta isso na hora de escolher onde vai correr", diz Rogério Verde­­ro­­ce Vieira, 41 anos, que disputa a maratona desde 2000.

Para a organização da prova, a mudança é vista como economia. "Atletas famosos cobram cachê, pagamento das despesas de viagem e hotel, encarecendo a prova. Como corrida nacional, mantemos as mesmas ca­­racterísticas de uma in­­ter­­na­­cional. A premiação é a mesma aos primeiros colocados (R$ 12 mil) que em outras maratonas", diz o coordenador técnico da prova, João Ne­­grão. O custo do evento é de R$ 500 mil, rateado entre as secretarias da prefeitura e o patrocínio da Unimed.

A novidade para este ano é um prêmio extra, de R$ 1 mil, para o primeiro atleta que quebrar o recorde da prova. Entre os homens, a marca é de 2004, com José Ferreira (2h17min57s); entre as mulheres, é de Marizete de Paula, com 2h42min26s, conseguido em 2001.

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