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O goleiro Eduardo Martini comemora depois de ter defendido o pênalti mal batido pelo zagueiro Luiz Henrique: cobrança teria dado novo rumo ao duelo | Denny Cesare/Futura Press
O goleiro Eduardo Martini comemora depois de ter defendido o pênalti mal batido pelo zagueiro Luiz Henrique: cobrança teria dado novo rumo ao duelo| Foto: Denny Cesare/Futura Press

Ponte Preta 1 X Paraná 0

A instabilidade do Paraná na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, em Campinas, acentuou a desconfiança com relação à equipe, aos reforços vindos basicamente do interior do estado e ao futuro na Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro.

Com atuações individuais fracas e erros coletivos, o Tricolor ainda teve de ver seu ex-atleta, Vicen­­te, ser o destaque da partida. Em uma boa arrancada do lateral-esquerdo, aos 8 minutos de jogo, Reis cabeceou para reencontrar o gol – interrompendo jejum de quase um ano.

Mas a derrota, com direito a uma penalidade perdida por Luiz Henrique, não fez o discurso Tri­­color endurecer. Ainda com a lembrança da estreia por 3 a 0, em casa, contra o Ipatinga, o argumento girou em cima de um apagão de 15 minutos, no equilíbrio da partida, nos erros na conclusão e na constatação de que, na Segundona, nada é fácil.

"Saímos chateados pela derrota. Mas uma coisa é perder de forma omissa, outra coisa é ter consciência que lutou muito e que o adversário teve méritos. Hoje (on­­tem) acho até que foi equilibrado. Mas foi merecido, pois é sempre merecido para quem faz o gol", analisou o técnico Marcelo Oli­­veira. "No Campeonato Brasileiro não vamos sair atropelando todo mundo."

Basicamente, o Tricolor precisa de tempo para se ajustar – e qualquer análise definitiva será precipitada. Mesmo com uma base vinda do Paranaense, os reforços ainda estão se adaptando. Mas, em meio a problemas de todos os tipos, não se imaginava que a boa estreia talvez pudesse ter influído de forma negativa.

Quando deveria estar com a máxima atenção, para não perder a chance de manter a boa fase, o time iniciou o jogo desatento, displicente e frouxo. Além disso, os jogadores mais experientes, que deveriam crescer, foram os que mais oscilaram. O puxão de orelha já veio nos vestiários, após o confronto, quando já era tarde

"Temos de ter um espírito de competição e estar mais atentos. E temos de ter um pouco mais de técnica, pois alguns jogadores que são importantes não foram bem", avisou Oliveira.

Ao menos o recado parece ter sido assimilado pelos atletas, que reconheceram o erro. Resta esperar o Santo André, terça, na Vila Ca­­panema, para se ver o resultado prático. "Falhamos na marcação. Foi falha no início, mas no jogo todo igualamos e quase empatamos", admitiu Irineu. "No primeiro tempo só jogamos os 15 minutos finais. Temos de ter paciência e trabalhar", disse Gílson.

O lateral-esquerdo foi bem ofensivamente, mas deixou espaços atrás. Oliveira observou esta e outras falhas. Parece confiante. "Ajustes vão ser feitos durante o campeonato. Não podemos achar que está tudo bem na vitória, assim como não podemos nos abater na derrota."

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Veja a ficha técnica do jogo Ponte preta 1 X 0 Paraná:

Em Campinas

Ponte Preta

Eduardo Martini; Alex Santos, Diego, Naldo e Vicente; Pirão (Josimar), Tinga, Ju­­nai e Jonata Escobar; Otacílio Neto (Pablo Escobar) e Reis (Éder).

Técnico: Jorginho.

Paraná

Juninho; Alessandro Lopes, Irineu e Luiz Henrique; João Paulo, Chicão, Ives (André Luís), Wanderson (Walderi) e Gílson; Marcelo Toscano e Leandro Bocão (Somália).

Técnico: Marcelo Oliveira.

Estádio: Moisés Lucarelli. Árbi­­tro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE). Amarelos: Pirão e Eduardo Martini (PP), Luís Henrique Chicão e Ives (PC). Gol: Reis (PP), aos 8/1º. Público: 3.266 pagantes. Renda: R$ 31.930.

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