Zagueiros do Bragantino comemoram o segundo gol na vitória de ontem sobre o Paraná| Foto: Filipe Granado/ Futurapress
Confira a ficha técnica do jogo

Depois de passar a maior parte do primeiro turno entre os quatro primeiros (foram 14 ro­­dadas), o Tricolor dormiu em campo, ontem, contra o Bragantino, e acabou sofrendo dois gols em um minuto. Resultado de 2 a 1 que fez o Paraná encerrar a primeira metade do campeonato fora do G4 – na 7.ª colocação.

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E foi com ar de decepção que os paranistas saíram de campo em Bragança Paulista. "Acho que deu um apagão no time, que só conseguiu trabalhar a bola depois de tomar os gols", analisou Hernane.

Depois de mandar no jogo durante todo o primeiro tempo, o time voltou apático e passou a sofrer pressão dos donos da casa até levar o primeiro gol e o segundo um minuto depois. "Foi um apagão. A gente sabe que não pode cometer erros no futebol. Não adianta depois de tomar dois gols querer crescer, tem de crescer desde o primeiro minuto de jogo", la­­mentou o goleiro Zé Carlos.

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A derrota foi a quarta do Para­­ná em sete jogos contra equipes paulistas, que parecem ser um calo na vida dos jogadores tricolores – eles empataram os outros três.

Agora o Tricolor volta a jogar na terça-feira contra o Boa Es­­porte, em casa, para tentar recuperar seu lugar entre os quatro primeiros. "A gente está muito decepcionado. É muito triste a gente conseguir fazer uma campanha que vinha fazendo, tomar dois gols relâmpagos assim e ficar fora do G4. É um sentimento de tristeza", lamentou Lisa.

Quanto à mudança radical de comportamento da primeira para a segunda etapa, o técnico Ro­­berto Fonseca não soube explicar, mas fez questão de deixar claro que não foi resultado da conversa no vestiário. "Não foi pedido para o time recuar. Eu jamais iria pedir isso", afirmou o treinador.

O mau resultado na última rodada do primeiro turno não preocupa Fonseca, quanto à sua permanência na equipe. "Eu nunca me senti absoluto, nem quando ganhamos. Quem tem que saber disso é a diretoria. Eu cuido do time", declarou Fon­­seca.

Na sequência, o próprio presidente do clube, Aramis Tissot, fez questão de afastar qualquer boato sobre a demissão do técnico. "Não tem nada disso. Não houve esse pensamento e nem é hora de pensarmos desta maneira. Amanhã [hoje] estaremos com a mente muito mais clara para então pensar em tudo que aconteceu", afirmou o dirigente, que completou: "Ele tem crédito. A verdade é essa."

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