Belo Horizonte - Cambaleante na disputa das Eliminatórias para 2014, o Uruguai venceu no pior momento possível na avaliação do técnico do Brasil, Luiz Felipe Scolari. O abatimento e as críticas da imprensa uruguaia ao desempenho do time ganharam uma trégua às portas da Copa das Confederações. O time conseguiu bater a Venezuela, cinco dias ante das estreia, e respirou, apesar de estar ainda em quinto lugar, correndo o risco de ficar fora da Copa. Motivação reconhecida pelos próprios jogadores da Celeste. A boa campanha no torneio preparatório da Fifa no Brasil também serviu para embalar o adversário, na opinião do comandante brasileiro.
"Eles hoje passam por alguma dificuldade, mas passaram a ter mais confiança e jogam uma Copa das Confederações muito boa. Têm uma estabilidade, um sistema definido. Com a volta da confiança, aumenta a dificuldade para nós", disse. "Vencer a Venezuela não é tão fácil como há seis, sete anos. Tem um excelente técnico", disse, elogiando César Farias.
Contra um time devotado à forte marcação às vezes excessiva , Scolari prevê um duelo difícil. Mas diz acreditar que sua jovem equipe poderá esfriar os ânimos diante de uma possível catimba ou nos momentos mais nervosos.
"São [jogadores] experientes, sim. Mesmo o Neymar, com 21 anos, quantas Libertadores já jogou? Tenho jogadores com muita vivência em campeonatos europeus, acostumados a jogos disputadíssimos", ressaltou o treinador.
Disputadíssimo como ele espera ser o embate no Mineirão. "Isso é uma tradição, é um clássico sul-americano. Independentemente de qual competição for, tem sempre disputas mais fortes. Os clássicos sul-americanos são dessa forma. Se for na Libertadores, nos jogos com os argentinos, também é assim. Sabemos disso", avaliou.
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