
Machucada, mas feliz. A frase curta resume a vida de Jade Barbosa desde que a ginasta voltou a treinar no Rio de Janeiro, em setembro. Apesar de uma grave lesão no punho direito e da polêmica com a Confederação Brasileira de Ginástica, a atleta não tira o sorriso do rosto durante os treinos no Flamengo e segue confiante em sua recuperação.
"Mesmo machucada, estou mais feliz sim. Tecnicamente, aqui não é diferente de Curitiba, mas eu posso estar mais perto da minha família e dos meus amigos, isso faz toda a diferença", afirmou.
Na última semana, Jade ganhou mais um motivo para ficar alegre. Após mais de dois meses poupando o punho, recebeu de seu médico a notícia que ela tanto queria ouvir: suas chances de recuperação são boas.
"Estou me sentindo bem melhor, não cogito parar de treinar. Se Deus quiser, vou voltar ao normal em janeiro", torceu a atleta, que fará exames durante as próximas semanas para avaliar a evolução do tratamento no punho.
Irmãos Hypolito, companheiros dentro e fora dos treinos
Aos poucos, ela começa a voltar aos exercícios "de ginástica", explica seu técnico, Ricardo Pereira. A boa relação com o treinador também parece fundamental para o bom humor da ginasta, assim como a amizade com os irmãos Hypolito, seus companheiros de treino no clube carioca.
"A Jade é uma menina que precisa de apoio, ela vive lá em casa. Saímos juntos para todos os lugares, formamos uma verdadeira família da ginástica. Estou me mudando, e a Jade já foi até ver a casa com a gente para escolher o cantinho dela", contou Diego Hypolito.
Daniele faz coro com Diego e garante que ela e Jade "são como irmãs". Na última segunda-feira, após o treino da tarde, as duas aproveitariam o fim do dia para ir a uma clínica de estética. Coisas de quem se acostuma, aos poucos, a ter uma rotina também fora dos ginásios.
"Agora, temos uma vida social. Saímos para passear, fazer compras", disse Jade.
Treinando em um clube grande, Jade também começa a aprender a lidar com algo comum para um ídolo adolescente: o assédio.
"Às vezes, vêm alguns meninos aqui no ginásio e falam gracinhas. Mas eu não dou confiança", apressou-se em explicar a atleta de 17 anos.
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