São Paulo (Folhapress) Acusado pelos rivais de vencer o Brasileiro com a ajuda da arbitragem, o Corinthians abriu o Paulista ontem prejudicado pelo juiz Paulo César de Oliveira na derrota por 1 a 0 para o Noroeste.
Nos vestiários, Tevez esquentou o clima ao enfrentar o técnico Antônio Lopes. Escalado contra a sua vontade, o argentino afirmou que não entrará em campo diante da Portuguesa Santista. "Não jogo domingo mesmo se o Lopes pedir", afirmou, após a partida em que seu time teve um gol anulado incorretamente e um pênalti legítimo não marcado.
O argentino ganhou a queda de braço com o treinador, que já o liberou da próxima rodada. "Já estava combinado que o Tevez não vai jogar domingo. Ele disse que tem que resolver problemas pessoais em Buenos Aires e já estava liberado para viajar", disse o técnico.
Lopes e Tevez se estranham desde o início da pré-temporada, quando o argentino afirmou que não gostaria de participar da estréia da equipe no Estadual. "Fica difícil fazer qualquer coisa com um preparo como o nosso atual. Não temos treinado e não podemos adiantar as coisas", voltou a dizer o atacante ontem.
Tevez, que esperava ao menos descansar no segundo tempo, atuou a partida inteira. Ele participou de um dos lances em que Oliveira errou. Sofreu o pênalti não marcado pelo juiz. Além disso, pouco fez.
A outra falha do trio de arbitragem ocorreu numa jogada de Marcelo Mattos. O jogo estava empatado quando o volante chutou forte e a bola bateu no travessão antes de entrar. Oliveira seguiu o bandeira Marinaldo Silvério que apontou que a bola não cruzou a linha.
A atuação do trio macula o quesito mais burilado pela Federação Paulista neste Estadual. A entidade criou uma corregedoria, barrou árbitros por má conduta fora de campo, tornou mais rigoroso os testes físicos e estabeleceu um ranking de juízes.
Os erros do juiz não esconderam a fraca atuação da equipe corintiana, que culminou com o gol de Luciano Santos, em um belo chute de fora da área, aos 36 minutos do primeiro tempo.
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