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O goleiro Juninho teve grande atuação em Prudentópolis, garantindo com ótimas defesas a magra vitória tricolor fora de casa | Henry Milléo/Gazeta do Povo
O goleiro Juninho teve grande atuação em Prudentópolis, garantindo com ótimas defesas a magra vitória tricolor fora de casa| Foto: Henry Milléo/Gazeta do Povo

As chaves do jogo

Mudanças

As duas substituições do técnico Marcelo Oliveira assustaram. Com as entradas de André Luiz e Élvis, aos 14 minutos da etapa final, o time demorou a se reorganizar e sofreu com a pressão do Serrano, que buscava o empate.

Fato isolado

O meia Éverton foi atento e aproveitou uma confusão na defesa do Serrano. A bola espirrada sobrou para ele, que, na sua melhor chance no jogo, fez o único gol da partida. O tento deu tranquilidade ao time, mas o jogador não brilhou mais na partida.

Pressão

Com a saída de Alcimar e a entrada de Robinho, o Serrano passou a pressionar ainda mais o adversário da capital, dando trabalho ao goleiro Juninho. Os donos da casa ganharam mais movimentação no meio de campo.

Craque - Juninho

Foi nome essencial na etapa final da partida para garantir a vitória do Paraná. Fez duas grandes e difíceis defesas, conseguindo se destacar depois de um primeiro tempo no qual nem sequer apareceu no jogo.

Bonde - Alcimar

Foi um jogador nulo em campo, atrapalhando o Serrano. Nas vezes em que pegou na bola, não acertou uma jogada. Demorou a ser substituído pelo treinador pelo desempenho ruim.

Guerreiro - Jorginho

Sem muitas chances pela falta de criação dos meias, o Serrano teve boas subidas e perigo criado pelas laterais, com Jorginho. Não conseguiu jogadas melhores por falta de apoio dos companheiros.

Personagem

Marcelo Toscano amarga jejum de gols no Estadual

A partida de ontem, em Prudentópolis, manteve o Paraná na briga por uma vaga na fase final do Estadual, mas também serviu para colocar em alerta o principal atacante do time, Marcelo Toscano. Depois de um início de temporada com indícios de que poderia brigar pela artilharia, o ex-lateral-direito "parou" no tempo. O artilheiro paranista, que tem quatro tentos, está há 45 dias sem balançar as redes pelo Paranaense. O último grito de gol foi dia 21 de janeiro, sobre o Engenheiro Beltrão. O jejum só não se tornou ainda mais preocupante porque o camisa 9 balançou a rede pela Copa do Brasil, na goleada paranista sobre o Cerâmica-RS (6 a 1), no dia 24 de fevereiro.

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Com o magro 1 a 0, ontem, sobre o Serrano, o Paraná deixou para trás um dos seus três desafios para esta reta final da fase classificatória do Estadual. A intenção do time, no início da semana, era vencer as três partidas que restavam nesta primeira fase para conquistar a melhor classificação possível neste Paranaense. Um passo foi dado. A vitória, mesmo não sendo a ideal, como ressaltou o técnico Marcelo Oliveira, traz alento ao time que está sob pressão pela conquista de uma vaga na fase final.

E se para estar em boa fase não basta apenas competência, o Trico­lor da Vila contou com uma dose de sorte para terminar a 11.ª rodada na sétima posição. Torcendo por ao menos uma derrota de cada adversário direto, o domingo foi dia de alívio para os paranistas, que viram dois deles caírem. Paranavaí e Corin­thians-PR perderam para Operário e Cascavel, respectivamente. O Iraty empatou com o vice-lanterna Nacional.

Com uma posição galgada na tabela, o treinador terá um início de semana mais calmo, mas ainda de muito trabalho, como ficou evidente em Prudentópolis. Mais uma vez, o Paraná precisa intensificar os trabalhos de finalização para não deixar escapar tantas oportunidades em campo.

Marcelo Oliveira voltou a reclamar dos erros dos seus pupilos, mas agora entende que é hora enaltecer os fatores positivos, como a sequência de sete jogos sem perder. A guinada que começou diante do Coritiba é um dos pontos que o Paraná usa como incentivo para chegar entre os melhores nesta fase.

"Essas vitórias têm de ser valorizadas. Mas é incompreensível que ganhando (o jogo) e o adversário saindo (para o ataque) você não saiba aproveitar", disse Marcelo Oliveira, insatisfeito com o rendimento ofensivo do Tricolor. Assim, o treinador não deseja criar uma expectativa maior na torcida, assumindo postura bastante cautelosa quanto ao futuro do time na competição.

"Coloquei como meta ganhar os três jogos finais. Será difícil, tem de haver sacrifício, doação e retirar da reserva um pouco mais para entrar fortalecido na outra fase. Não me sinto classificado ainda, mas tenho confiança de que, trabalhando, nós vamos chegar." Mais uma vez, Oliveira terá uma semana cheia para ajustar os erros antes de encarar o Nacional, já matematicamente rebaixado, na Vila, no domingo.

Mudanças após o intervalo deixam o Tricolor perdido

O jogo começou movimentado, com o Paraná dando trabalho ao rival. A primeira grande chance foi aos 9, com uma bola no travessão em um cabeceio de Irineu, que surpreendeu a defesa do Serrano. Pouco depois do susto, o time de Pru­dentópolis ainda tentava se organizar em campo e cedeu à pressão inicial do Paraná, sofrendo o único gol da partida.

Éverton foi oportunista. Estava no lugar certo quando a bola, após tentativa de Márcio Diogo, espirrou na defesa e sobrou livre. Val, que salvou o time dos Campos Gerais de um placar maior, não conseguiu impedir o tento do meio-campista.

A primeira etapa foi melhor para o Paraná. O time dominou a partida, criou boas chances e o goleiro adversário teve trabalho. Juninho, do ou­­tro lado do gramado, teve descanso.

Logo depois do retorno do intervalo, temendo pelas falhas de marcação, Marcelo Oliveira sacou Viní­­cius e Éverton do meio de campo, colocando Élvis e André Luiz. A mudança causou transtornos. O Serrano ganhou mais espaço e o Paraná, desorganizado, sofreu a pressão.

Juninho virou o centro das atenções, com duas grandes defesas. Aos 43 da etapa final, promoveu um verdadeiro milagre para defender o chute de Robinho, à queima-roupa.

Com o goleiro em uma de suas melhores atuações, o Paraná assegurou a vitória por 1 a 0. Ganha fôlego e se aproxima do objetivo que é encostar o quanto puder de Coritiba e Atlético.

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