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Planejamento

Etapa inicial de preparação ganha força na pré-temporada

Além de esforço, alimentação balanceada e muito suor, outro fator é essencial para colocar o elenco do Coritiba em forma durante o período de pré-temporada em Foz do Iguaçu: o teste físico. De acordo com o fisiologista Raul Osiecki, a partir dos resultados dos exames feitos ainda em Curitiba no início da semana ocorrerá o direcionamento para toda a sequência de trabalho dos jogadores.

"Utilizando esses dados sabemos se um atleta precisa de um tipo de atividade para força, flexibilidade, resistência ou velocidade, por exemplo", explicou Osiecki. "Mas os exercícios não podem ficar nem acima e nem abaixo do limite", complementou.

Enquanto o grupo está nas mãos dos preparadores físicos, o técnico Marcelo Oliveira tem nos primeiros resultados dos testes um forte aliado para saber como deve escalar a equipe na estreia do Campeonato Paranaense, dia 16 de janeiro, contra o Operário, em Ponta Grossa. Segundo o treinador, que prometeu para hoje o primeiro treinamento com bola, a readaptação técnica, física e tática deve ser gradativa, mas espera uma boa resposta já contra o Fantasma.

"Temos uma base formada e quando você tem bons jogadores deixa de ter dor de cabeça, a preocupação é encaixar os que estiverem bem fisicamente para que o time renda."

Silêncio

O meia-atacante Rafinha, que venceu nos tribunais uma batalha para deixar o São Paulo, clube no qual tinha contrato em vigência, ainda aguarda a liberação da CBF para poder acertar definitivamente com o Coritiba. Por causa disso, com a justificativa de "precaução jurídica", o atleta não tem conversado com a imprensa durante a preparação da equipe em Foz do Iguaçu.

Foz do Iguaçu - No domingo passado, um dia antes da reapresentação do elenco do Coritiba para a pré-temporada, o lateral-esquerdo Tri­­gui­nho não sabia onde estaria hoje, sexta-feira. Temia ficar en­­cos­ta­do. Mas, mesmo sem condição física alguma, tornou-se figura emblemática da pré-temporada coxa-branca.

Em recuperação da fratura na perna esquerda, que sofreu no dia 2 de novembro de 2010, cinco ro­­dadas antes do fim da Série B, o jo­­gador comemora o fato de poder fa­­zer parte do grupo du­­rante a preparação para o ano de 2011 – mesmo que o mo­­mento seja de celebrar uma simples cor­­­­rida dentro da piscina.

"Trotei [na água] hoje pela pri­­meira vez [desde a lesão]", disse Triguinho. "Estou muito feliz. Comigo não tem hora ruim. Ho­­je [ontem] completa dois meses e quatro dias da operação. Prati­ca­mente dezembro inteiro só fi­­quei em casa, tratando todo dia com fisioterapia. É uma alegria saber que estou aqui e que posso fazer algumas coisinhas já", adicionou, enquanto mostrava a ci­­­­catriz na perna, próxima ao joelho.

Quando chegou ao CT da Gra­­ciosa na segunda-feira, o ala-esquerdo se reuniu com a comissão técnica e a diretoria. Lá ficou definido o que seria melhor para ele.

"A decisão de trazê-lo passou por mim também. Um atleta desse porte não pode ficar isolado em Curitiba", argumentou o técnico Marcelo Oliveira. "Aqui ele está feliz e tem toda condição de se recuperar. Pela cabeça e vontade dele, acho que a volta será antes do prazo", previu o comandante coritibano.

Uma recuperação normal deste tipo de fratura gira em torno de quatro a seis meses. Por enquanto, o atleta é uma espécie de símbolo de coalizão entre diretoria e funcionários dentro do elenco.

Além da lesão, Triguinho também viveu outro pesadelo depois daquela inesquecível partida contra o Bahia, em Salvador. Como seu vínculo com o clube estava prestes a se encerrar, o jogador temeu fi­­car desempregado e sem perspectivas.

"Foi difícil, estava acabando o contrato e não sabia o que iria acontecer. Mas o Vilson [Ribeiro de Andrade, vice-presidente], o [Ernesto] Pedroso [integrante do G9] e o Jair [Cirino, presidente] me deram toda a tranquilidade. Eu estava em um bom momento. Eles viram minha entrega em campo e agradeço muito por terem renovado", afirmou.

O atleta de 31 anos não demorou a descobrir que até a fratura lhe mostraria um "lado bom". "Olha, eu não sabia que era tão querido, tanto pelos jogadores, quanto pelos funcionários do clube", falou, com um amplo sorriso no rosto.

Como a cicatrização da tíbia e da fíbula está ocorrendo normalmente, a previsão é de que em cerca de um mês Triguinho possa dar seus primeiros piques no gramado. O pensamento, no entanto, é mais alto e vai até a reestreia, no Couto Pereira.

"O torcedor pode esperar. Quando estiver dentro de campo, vontade nunca vai faltar. E em bem menos do que quatro meses quero estar de volta", promete.

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