Preso desde a última quinta-feira (5), Carlos Arthur Nuzman, 76 anos, renunciou nesta quarta-feira (11) à presidência do COB (Comitê Olímpico do Brasil). Foram 22 anos à frente do esporte nacional.
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A saída foi confirmada na assembleia geral da entidade, que está sendo realizada no Rio de Janeiro. Ele enviou uma carta para os membros do comitê.
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Nuzman já havia, no sábado (7), enviado carta aos remanescentes da cúpula do COB na qual pediu licenciamento por tempo indeterminado para se defender das acusações de participação em esquema de compra de votos para eleger o Rio sede da Olimpíada de 2016.
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Nesta segunda-feira (9), a prisão, que era temporária, se tornou preventiva. Juntamente com a PF, o MPF conduziu a operação “Unfair Play”, braço da Lava Jato no Rio, que culminou na prisão de Nuzman e de seu braço-direito, Leonardo Griner, ex-diretor de operações do COB.
Os advogados de Nuzman entraram com um novo pedido de habeas corpus, em caráter liminar, na madrugada desta terça-feira. No entanto, o desembargador federal Abel Gomes pediu esclarecimentos às partes antes de tomar uma decisão.
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