Embora tenham assinado, junto com outras seis equipes da F-1, uma carta-protesto contra supostas irregularidades nas asas dianteira e traseira dos carros da Ferrari usados no GP da Malásia, domingo passado, a McLaren e a BMW-Sauber acabaram tendo de modificar seus próprios aerofólios, acirrando a polêmica sobre a adequação dos monopostos ao regulamento que proíbe peças móveis que ajudem no controle aerodinâmico.
Um porta-voz da BMW, no entanto, garante que as mudanças em seus carros não foram exigidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
- Não recebemos nenhuma mensagem oficial da FIA. O delegado técnico da FIA nos informou verbalmente que seríamos autorizados a mudar um certo detalhe da asa traseira antes da corrida em Melbourne (o GP da Austrália, dia 2 de abril) - disse o porta-voz.
A McLaren informou que 'um pequeno item relacionado a uma segunda asa chamou nossa atenção na Malásia. Isso será retificado para o Grande Prêmio da Austrália'.
Um porta-voz da FIA, questionado sobre a aerodinâmica da Ferrari, disse na segunda-feira que havia preocupações de diversas equipes, mas que haverá correções antes da próxima corrida.
Oito das 11 equipes ameaçaram protestar no domingo contra o alemão Michael Schumacher e a Ferrari a menos que fossem tomadas medidas de punição. A carta de protesto foi assinada por BMW-Sauber, McLaren, Honda, Midland, Renault, Toyota, Super Aguri e Williams.
A reclamação afirmava que a FIA 'havia autorizado uma mudança no sistema para melhorar a performance aerodinâmica em velocidade'. No final, não houve queixa formal porque as equipes disseram que estavam esperando que o problema fosse resolvido.
De virose na praia a prejuízos milionários: a corrida dos estados para melhorar o saneamento
“Vendi meu olho”: por que tanta gente está escaneando a íris por dinheiro
Facções criminosas usam artistas do funk para fazer propaganda e recrutar jovens para o crime
Rosângela Moro defende união da direita para fazer frente a Lula e ao PT em 2026
Deixe sua opinião